Organização Social é a nova gestora do Hospital Municipal Conde Modesto Leal
O Hospital Conde Modesto Leal já está sob o comando de uma Organização Social (OS), que pretende implantar uma administração com foco no bom atendimento o mais rápido possível. É o que garante o diretor recém-empossado, dr. Orlando Barreto, apostando, para isso, no desejo dos próprios profissionais da unidade em oferecer o melhor à população.
“Como a maioria das unidades de saúde pública do Brasil, a de Maricá sofreu dificuldades por conta da burocracia do poder público, que acarreta deficiência nas instalações ou no uso de equipamentos ultrapassados e em mau funcionamento. Nós até encontramos pessoas que querem a mudança, mas que não conseguem devido à burocracia, que é cruel mesmo. Mas, com uma gestão privada, o cenário do hospital muda porque passa a funcionar como empresa”, comenta Barreto.
Para dar início às mudanças, o novo diretor começou a mapear a estrutura do Conde Modesto e a analisar o fluxo de atendimento, orquestrando ainda três planos de ação: o de urgência, a ser executado em 15 dias; o de emergência, em 30; e de curto prazo, em 90.
“Um exemplo de ação de urgência foi um problema que detectei, antes mesmo de assumir, relacionado ao recolhimento do lixo hospitalar, assunto de extrema importância e que já foi resolvido com a contratação da empresa Trush. A questão dos salários e dos benefícios, de acordo com regime CLT, também foi devidamente adequada à expectativa do quadro de funcionários, que deverá passar agora por uma mudança de mentalidade”, diz.
Barreto quer resolver o que considera o ponto crucial na unidade que é a insatisfação das pessoas com o atendimento. O profissional que permanecer no quadro de funcionários será aquele que se adapta ao perfil da nova gestão, ou seja, um profissional que sabe acolher e dar ao paciente a merecida e devida atenção.
“Conversei com uma enfermeira que nasceu aqui e hoje trabalha com a obstetra do hospital. Ela quer o melhor para a unidade, independente de bandeira política. Esse tipo de colaborador nos interessa muito”, enfatiza.
Outro ponto destacado pelo diretor foi em relação aos fornecedores de alimentos e remédios. Segundo ele, serão mantidos os que estiverem dentro das normas e padrões estabelecidos por lei, mostrando-se, no entanto, tranquilo com os atuais contratos.
O novo gestor mostrou-se também bastante otimista com o futuro do hospital e fez questão de elogiar a coordenadora do Samu no município, Simone Moreira. “Ela é uma parceira e tanto e acredito que continuará sendo”, finaliza.
Texto: Valéria Vianna Foto: Clarildo Menezes
Nota do site:
Esperamos que agora em outras mãos, a saúde de Maricá em seu único hospital venha a melhorar de modo a atender a necessidade de todos os seus moradores e visitantes. Pôr a culpa na burocracia não é válido visto o estado calamitoso e caótico de nossa cidade. Essa foi a forma de privatizar a saúde não privatizando.
Tomara que aqui em Maria,esse privatizar não privatizando de serto,apesar de ser contra essa falcatrua politica, mais se acabarem os problemas do povo em relação a saude,vamos ver eu particulamente não acredito,o tempo dira.