Maricá terá ‘Megaporto do Pré-sal’ até 2015
Construção do mega porto em Maricá divide opiniões na cidade
Um dos maiores portos do país deve ser construído em Maricá e Saquarema, mais precisamente no bairro de Jaconé, onde, chamado de ‘porto do pré-sal’ está dividindo opiniões sobre seus benefícios e danos ao meio ambiente.
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| Área onde será construído o mega porto |
A DTA Engenharia, responsável pelo projeto – chamado de Porto do Pré-Sal e avaliado em R$ 5,4 bilhões -, espera que a iniciativa se torne a âncora do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj, em Itaboraí). O porto terá capacidade para receber 850 mil barris de petróleo por dia, o equivalente a 40% da atual produção do país. A iniciativa, porém, preocupa ambientalistas, que temem impactos na região. Para evitar críticas, os empreendedores prometem revolucionar com uma nova tecnologia contra vazamento de óleo.
O Governo do Estado apóia o projeto e criará acessos até o porto, concedendo parte da Estrada de Ferro Leopoldina e destinar acessos via o Arco Metropolitano do Rio para o Empreendimento.
O término da construção é previsto para 2015, para que coincide com o início das operações do pré-sal.
Segundo o presidente da DTA Engenharia, há overbooking de empresas interessadas em espaços no porto, que será destinado apenas 30% de sua capacidade à Petrobrás, o restante para as companhias estrangeiras que explorarão o pré-sal.
Para Greenpeace, projeto deve ser repensado
A Petrobras não comentou a iniciativa. Já o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, disse que a maior parte da população apoia a obra.
– Sempre vai ter gente contrária, mas o projeto é bom. Vai gerar empregos e continuaremos com o turismo – disse ele. – O empreendimento compensará o impacto, transformando Ponta Negra em complexo turístico.
Para o comerciante João Firmino de 48 anos o projeto irá trazer benefícios e problemas para a cidade. “Teremos mais ofertas de empregos mas também aumento da criminalidade e prejuízos ao meio ambiente e ao turismo da cidade que tem um potencial imenso e não é aproveitado.”, comenta o comerciante.
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