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Maricá pagou R$ 83 mil por ‘farmácia fantasma’

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Além de enfrentar denúncias do Ministério Público no Tribunal de Justiça (TJ-RJ) por desvios de conduta administrativa, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá ((PT), é acusado de mau uso de verbas destinadas ao programa Farmácia Popular na cidade. A denúncia partiu do vereador Ultinho Viana (PSB), que afirmou que o local onde deveria funcionar a farmácia é o endereço de uma loja repleta de pichações, no Centro.


 De acordo com o parlamentar, que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Washington Quaquá teria pago um aluguel de R$2,7 mil pelo imóvel. Segundo Uiltinho, o valor de mercado do aluguel naquela área é e de no máximo R$ 1 mil. 


 O município pagou aluguel do imóvel entre janeiro de 2009 a julho de 2011, sem que a farmácia tivesse funcionado, totalizando R$ 83,7 mil.
 Uiltinho acusa ainda o chefe do Executivo de manter funcionários em cargos comissionados nomeados para trabalhar na farmácia que nunca entrou em operação. “A Prefeitura pagou durante dois anos aluguel superfaturado de um imóvel que nunca funcionou como farmácia. Além disso, haviam repasses mensais do governo federal para garantir remédios, que nunca chegaram para a população, que morre diariamente no hospital municipal”, declarou o vereador.


 A Prefeitura de Maricá afirmou que alugou o espaço e que o estado seria o responsável por instalar a Farmácia Popular, porém, houve alterações no modelo e o cronograma foi suspenso. Com isso, a Prefeitura decidiu devolver o imóvel e aguardar novas orientações.


[Do O São Gonçalo]

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