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Sindicato diz que greve dos professores das federais continua

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Paralisação completa 110 dias. Em pelo menos oito instituições, aulas foram retomadas

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Professores das universidades federais devem continuar com greve. (Foto: Agência Brasil)

 Da Veja – O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou nesta segunda-feira que a greve dos professores das universidades federais continua, apesar de algumas unidades já terem anunciado a volta ao trabalho. A decisão foi tomada em assembleia realizada neste fim de semana. 

Nesta segunda-feira, a paralisação completa 110 dias e contabiliza 48 universidades federais total ou parcialmente paradas. Em oito delas, contudo, o retorno às aulas foi anunciado: Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegra (Ufcspa).
Os ministérios do Planejamento e da Educação já disseram em diversas ocasiões que as negociações com a categoria estão encerradas desde o dia 3 de agosto, quando foi assinado um acordo com o Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). O Andes e o Sinasefe, contudo, alegam que o Proifes representa a minoria dos docentes – o que invalidaria o acordo. De acordo com o Andes, a decisão do governo federal foi “arbitrária”.
No fim do mês passado, o sindicato protocolou uma contraproposta em que abre mão do aumento salarial e dá preferência à reetruturação da carreira. Na ocasião, o MEC disse que o documento não seria analisado.

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