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Inelegível: Quaquá recorrerá ao TSE contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral

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O prefeito da cidade de Maricá, Washington Luiz Cardoso Siqueira (Quaquá) recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral contra a decisão do TRE-RJ que o tornou inelegível na noite desta segunda-feira (19).

Na mesma sentença, o Tribunal Regional Eleitoral não aceitou a cassação do mandato determinada pela juíza de primeira instância por uma falha dos advogados de acusação.

Inelegível: Quaquá recorrerá ao TSE contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral. (Foto: Luiz Ackerman | Ag. O Dia)

Inelegível: Quaquá recorrerá ao TSE contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral.
(Foto: Luiz Ackerman | Ag. O Dia)

“A inelegibilidade é uma medida injusta, já que não havia motivo algum para cassarem o mandato apenas por termos enviado telegramas de convocação aos beneficiários do Bolsa Família”, afirma Quaquá.

De acordo com a sentença emitida pela juíza da 55ª Zona Eleitoral, o prefeito de Maricá cometeu abuso de poder político nas eleições municipais do ano passado ao enviar nominalmente à população da cidade oferecendo R$300 (Trezentos reais) para que fosse no lançamento do programa social ‘Renda Melhor’. Por este ato, ele foi cassado e tornou-se inelegível durante oito anos.

O prefeito diz que a Justiça foi levada ao engano por articulações de oposição. “Ao contrário do que a juíza entendeu para abrir a ação, não houve nenhum dispêndio de dinheiro, tratava-se apenas do convite a pessoas cadastradas para que comparecessem à cerimônia de lançamento de um programa estadual, o Renda Melhor, com a presença do governador. O programa, sim, daria até R$ 300 às famílias inscritas, não havia qualquer relação com a prefeitura.” Completou o prefeito.

O prefeito critica a suspensão de direitos políticos já que o alegado abuso de poder econômico em nenhum momento ficou configurado. “Quero cumprir até o fim esses oito anos de mandato, atendendo às necessidades e anseios do povo de Maricá, que por duas vezes me elegeu pelo voto. Mesmo sem ter planos de disputar qualquer cargo institucional nos próximos anos, vou recorrer por entender que é de direito derrubar a inelegibilidade.” Disse.

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