Governo do RJ encerra o projeto Rio 2016
Em Maricá, cerca de seis núcleos esportivos do ‘Rio 2016’ funcionavam e englobavam algumas modalidades de esportes.
O Governo do Rio de Janeiro decidiu encerrar o projeto de inclusão social através do esporte denominado ‘Rio 2016’. A decisão foi comunicada pelo secretário de Esporte e Lazer do Estado, André Lazaroni.
Elaborado pelo Governo do Estado e administrado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, o projeto tinha como objetivo ser o maior legado social dos jogos. O Rio 2016 atendia a cerca de 200 mil pessoas, com 53 modalidades esportivas acontecendo em 807 núcleos espalhados por todo o Estado. O programa também estava presente em todas as comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), com 63 núcleos.
Acabou. Sem nenhuma explicação sobre o fim do projeto, o governo simplesmente deixou de assistir socialmente cerca de 200 mil pessoas no dia 31 de julho deste ano. Alguns professores ainda estavam com os salários atrasados, não entendiam o que estava acontecendo e passaram a fazer cobranças públicas. Uma semana depois, o secretário usou seu perfil oficial em um site de relacionamentos para explicar que já tinha feito o repasse da verba para a Federação de Atletismo do Rio de Janeiro (Farj), responsável pelo pagamentos dos profissionais. E assim tirou o time de campo.
Lazaroni aproveitou a nota para informar que está “trabalhando na elaboração de um novo projeto, para fomentar a política de inclusão social e desenvolvimento humano através do Esporte”. Mas uma data para o lançamento desse novo projeto nunca foi divulgada.
Crianças querem mais informações
Quem não pode esperar são as crianças, que todos os dias pressionam os professores por novidades sobre o projeto. No Morro do Salgueiro, na Tijuca, o Rio 2016 tinha escolinha de futebol, aulas de karatê e ginástica para a terceira idade. A mesma parceria oferecia aulas de natação para as crianças dentro da Vila Olímpica do Salgueiro. O projeto atendia um total de 200 crianças e 40 adultos, que ficaram sem atividades.
– Não sei mais o que fazer com essas crianças. Não quero parar as atividades, mas sem apoio nenhum fica quase inviável. Já tentamos uma audiência com o secretário para buscar uma definição sobre o caso, mas até agora ele ainda não recebeu ninguém. Infelizmente não sabemos como vai ser daqui pra frente – reclama o coordenador do projeto no Salgueiro, Marcos Lelello.
Com informações: Globo Esporte.
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