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Maricá: Serra da Tiririca é polo turístico

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O Parque Estadual da Serra da Tiririca, demarcado em 2007, é uma das mais ricas unidades de conservação do Estado. O espaço é um polo de ecoturismo e lazer de Niterói a Maricá e abriga áreas com Mata Atlântica, restingas, costões rochosos, mangues e banhados. A área também abriga uma fauna com mais de 150 espécies de aves, além de inúmeros exemplares de anfíbios, répteis e mamíferos de pequeno tamanho. Essa riqueza natural encantou o naturalista inglês Charles Darwin, que visitou a região no século XIX. 

Cidade de Maricá vista do ponto mais alto da Serra da Tiririca. (Foto: João Henrique | MaricáInfo.com)

Cidade de Maricá vista do ponto mais alto da Serra da Tiririca.
(Foto: João Henrique | MaricáInfo.com)

“O parque é dotado de viatura e equipamentos em geral. Recentemente, recebemos os guarda-parques concursados, o que prevê o desafio da ampliação da unidade de conservação”, disse Fernando Matias, gestor da unidade.

A área tem quase quatro mil hectares, abrange a cadeia a Floresta Darcy Ribeiro, os rios mais importantes do município de Niterói, além de trilhas de vias de escalada. O parque também inclui as ilhas do pai, da mãe e da menina, em frente ao Morro das Andorinhas, em Itaipu.

“São áreas importantes para aves migratórias em algumas épocas do ano e um dos objetivos da criação é exatamente fornecer habitat para sua passagem”, afirmou Matias.

Uma aldeia indígena está no interior do parque. De etnia guarani, os índios ocuparam a região em 2007.

Arqueologia no parque

A região tem vestígios de sítios arqueológicos, registros de populações pré-históricas.

“Temos um sambaqui, sítio arqueológico datado de sete mil anos antes de Cristo. Podemos observar artefatos, pedaços de vértebras de peixe, lascas usadas como utensílios de corte”, disse o gestor do parque.

O naturalista inglês Charles Darwin visitou a região no século XIX, e será montado um centro de visitantes sob a temática da ilustre visita.

“Além do interesse histórico, existe também o interesse geológico no Caminho Darwin (trecho percorrido pelo cientista). Nele, encontramos afloramentos rochosos que são marcos importantes para o estudo científico”, afirmou a bióloga Marcia Tavares.

Região Oceânica de Niterói vista da Serra da Tiririca. (Foto: João Henrique | MaricáInfo.com)

Região Oceânica de Niterói vista da Serra da Tiririca.
(Foto: João Henrique | MaricáInfo.com)

[Fonte: Jornal A Tribuna]

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