Itaipuaçu

Bairro Velho: Moradores de Itaipuaçu convivem com buracos e muita lama

Apesar das obras terem avançado pelo 3º distrito de Maricá, Itaipuaçu sofre com centenas de ruas intransitáveis de lama e crateras.

Da redação | João Henrique – Bairro Novo só para alguns. O programa do Governo do Estado do Rio beneficiou apenas algumas ‘metades de ruas’ no loteamento Jardim Atlântico, melhorando partes de ruas que seriam pavimentadas por completo.

A outra parte do distrito, que é a maior, convive diariamente com buracos e muita lama, mesmo quando não chove, como foi o caso da nossa equipe de reportagem, que esteve na última terça-feira (17) na rua das Açucenas, próximo ao Centro comercial do Barroco, em Itaipuaçu. Crateras formam piscinas de lamas e causam prejuízo a motoristas e aos moradores da região de São Bento da Lagoa. Em toda extensão da rua das Açucenas há o abandono do poder público e o bairro velho incomoda moradoras que vieram para Maricá em busca de paz e uma qualidade de vida maior, longe de centros urbanos.

Foram poucas as ruas contempladas pelo Bairro Novo, que ainda tem obras no distrito de Itaipuaçu, andando a passos lentos, que se estenderá pela campanha eleitoral e trará alguns votos ao governador Pezão.

Itaipuaçu sofre com aproveitadores e oportunistas, que buscam o bairro não só para morar e obter sucesso, mas para práticas criminosas como o tráfico de drogas, que cresce vertiginosamente nesta região. E de sossego o bairro tem tido pouco. Roubos residências são frequentes nos bairros do distrito de Itaipuaçu. Quadrilhas atuam na região de Maricá e em bairros nobres de Niterói e colocam em dúvida a tal da tranquilidade tão buscada pelos moradores.

Itaocaia Valley abandonada

E em 2012 começou algumas obras no bairro Itaocaia Valley, cortado pela Avenida Itaocaia, que é a principal do bairro, e então os moradores tiveram esperança de que um dia a vida ia mudar e melhorar. Que nada. Dois anos depois os moradores continuam colocando o pé na lama (quando dá pra sair de casa) nos dias de chuva e aguardam por mais de meia hora por transporte, onde só há uma linha de ônibus e algumas vans do transporte complementar.

No local não há posto de saúde, escolas e muito menos supermercados e opções de comércio. Sem farmácias também, apenas uma mercearia e alguns botequins.

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