Perícia aponta execução de PM em Maricá
No início da tarde de ontem surgiu a versão mais conclusiva, segundo um laudo de pericial, dando conta que até então misteriosa morte do soldado Ivo Leandro Zaru, de 34 anos – encontrado morto nas primeiras horas da manhã do último domingo – teria sido assassinato. O corpo da vítima, que era lotado no 12º Batalhão (Niterói) e residia em Itaboraí, foi encontrado às margens da Rodovia RJ-114 (Itaboraí/Maricá), na altura do km 13, no bairro Ubatiba. Seria a sétima baixa do 12º BPM somente este ano.
Um laudo pericial emitido no início da tarde de ontem teria determinado que a causa da morte do militar, cujo corpo foi encontrado ainda usando o capacete da motocicleta que conduzia, foi na verdade um tiro que atingiu a boca do militar e se alojou na cabeça. Inicialmente peritos não teriam encontrado qualquer marca de tiro no cadáver da vítima, mas depois o panorama mudou. Uma testemunha também afirmou que teria ouvido barulho de tiros durante a madrugada. Os pertences pessoais do militar, incluindo sua arma, foram recuperados nas proximidades do local onde o corpo foi achado. A possibilidade de um trágico acidente chegou a dividir as opiniões.
Ivo Leandro Zaru segundo informes tirava serviço no setor de custódia do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca. Existe ainda a versão que Ivo teria sido perseguido e abordado por criminosos, o que teria resultado no acidente. O corpo dele foi encontrado junto a um córrego a cerca de 10 metros de distância da motocicleta Honda CG Fan 125, de cor preta. O militar estava há cinco anos na PMERJ. Também ao menos inicialmente a ocorrência foi registrada na 82ª DP (Maricá).
A morte do soldado Ivo ocorreu há pouco menos de dois meses após o assassinato, na primeira quinzena de novembro, do 3º sargento PM Douvair Martins de Vasconcellos, de 42 anos, lotado no Serviço de Inteligência (P-2) do 12º Batalhão (Niterói). Vasconcelos ou Vasquinho, como era conhecido pelos companheiros de corporação e amigos, teve sua residência invadida, na Rua 65, no Loteamento Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, distrito de Maricá, e morto com vários tiros. Essa ocorrência está sendo investigada pela Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), que também pode assumir mais essa investigação.
A TRIBUNA
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Num país sério em 36 horas um caso desses seria solucionado. O assassino(s) é alguém de sua relação e estava presente em na confraternização. Esperou ele sair, perseguiu, derrubou-o da moto e aproveitando o seu atordoamento o dominou. Levou para longe da estrada, imobilizou as mãos nas costas (isso lembra atitude policial de algemar suspeitos sob custódia) executou-o com um tiro na boca, sem se dar ao trabalho de retirar o capacete, provavelmente por que o conhecia e não queria encará-lo nessa hora. As pistas estão todas lá. É só investigar com seriedade e o(s) culpado(s) é(são) descoberto(s). Mas aqui é Brasil né!