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Ponte Rio-Niterói é fechada devido a manifestação de funcionários do Comperj

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A Ponte Rio-Niterói foi interditada no sentido Rio de Janeiro devido a uma manifestação de funcionários da empresa Alumini que presta serviços para o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um grupo de aproximadamente 150 pessoas desembarcaram de um ônibus na altura do vão central da ponte e caminham em direção à cidade do Rio de Janeiro. Às 13h a ponte foi fechada nos dois sentidos pela Polícia Rodoviária Federal. Às 13h40 o trânsito foi liberado no sentido Niterói. Às 13h55 a ponte foi liberada nos dois sentidos da ponte, mas ainda há congestionamento.

O trânsito neste sentido foi interditado e há um longo congestionamento na Alameda São Boaventura, em Niterói e na própria ponte. O grupo de trabalhadores do Comperj já havia realizado um protesto na semana passada em frente à sede da Petrobrás, no Centro do Rio. Não há previsão para a liberação das pistas no sentido Rio de Janeiro da ponte presidente Costa e Silva (Rio-Niterói).

Funcionários do Comperj ocupam o vão central da ponte Rio-Niterói e congestionamento quilométrico se forma. (foto: Flávio Buarque)

Funcionários do Comperj ocupam o vão central da ponte Rio-Niterói e congestionamento quilométrico se forma. (foto: Flávio Buarque)

De acordo com a CCR Ponte, a manifestação ocorre na altura do Vão Central no sentindo Rio de Janeiro da via. Equipes da concessionária e  a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionados para retirar as pessoas da via e liberar o trânsito. Por conta dessa situação, o tráfego de veículos segue prejudicado. 

Barcas – Para atender um possível aumento a demanda de usuários das Barcas, a CCR Barcas já prepara viagens extras. Neste momento, operação ainda é normal, com intervalos de 20 minutos.

Tudo parado na ponte Rio Niterói nos dois sentidos. Motociclistas aguardam liberação da ponte. (foto: Flávio Buarque)

Tudo parado na ponte Rio Niterói nos dois sentidos. Motociclistas aguardam liberação da ponte. (foto: Flávio Buarque)

Parte do grupo, que esteve reunido em uma assembleia em Itaboraí, parou os ônibus na parte mais alta da Ponte e iniciou o protesto, gritando palavras de ordem. Segundo os trabalhadores, o motivo seria pela falta de pagamento dos salários.

Dívida – O juiz Andre Correa Figueira, titular da Vara do Trabalho de Itaboraí, havia condenado na última quinta-feira, a empresa Alumini ao pagamento de verbas trabalhistas que somam quase R$ 14 milhões para quase 3 mil trabalhadores. Além disso, a Petrobras, responsável pela obra na cidade, foi condenada subsidiariamente, caso a Alumini não pague a divida a estatal terá que arcar com o prejuízo. Além disso, a condenação também diz que a empresa terá que quitar o salário do mês de novembro, segunda parcela do

Manifestação causou um caos no trânsito no Centro do Rio de Janeiro e acessos de Niterói. (foto: Flávio Buarque)

Manifestação causou um caos no trânsito no Centro do Rio de Janeiro e acessos de Niterói. (foto: Flávio Buarque)

décimo terceiro salário de 2014, terceira parcela de férias vencidas e terceira parcela relativa às verbas rescisórias de 469 empregados já dispensados, além de dano moral individual no valor de R$ 500 para cada trabalhador prejudicado.

*Em atualização

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