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Maricá prorroga campanha de vacinação contra a gripe até o dia 5 de junho

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Meta é imunizar mais de 22 mil pessoas do público-alvo em todo município, de Itaipuaçu a Jaconé.

Seguindo orientação do Governo do Estado, a Prefeitura de Maricá prorrogou, até o dia 5 de junho, a 17ª Campanha de Vacinação contra a gripe (Influenza), promovida pelo Ministério da Saúde, em parceira com as secretarias municipais de Saúde. O novo prazo tem como objetivo atingir a meta estipulada pelo Ministério, que é imunizar 80% dos grupos prioritários, o que representa, aproximadamente, 22.773 pessoas no município de Maricá. De acordo com os dados lançados até terça-feira (19/05), foram aplicadas 9.637 doses, desde o começo da campanha, iniciada no dia 4 de maio, representando 33,85% do público-alvo.

O grupo com maior percentual de cobertura vacinal em Maricá é o de idosos a partir dos 60 anos, com 5.874 vacinados; seguido das crianças, de seis meses a menores de cinco anos de idade, com 2.400 vacinadas; trabalhadores da área da saúde, com 824 imunizados; gestantes, com 425 doses aplicadas, e 113 em puérperas (mulheres no pós-parto). Em Maricá, o público-alvo total da campanha é de 28.467 indivíduos.

A secretária municipal adjunta de Saúde, Fernanda Spitz, destacou a importância da campanha. “Temos que redobrar os esforços para garantir a vacinação do grupo prioritário na nossa cidade. É uma parcela da nossa população que necessita. A vacina é a forma mais eficiente de se prevenir contra os principais tipos de vírus da gripe, de forma extremamente segura e eficaz”, declarou, alertando que, mesmo com a prorrogação, não haverá abertura de vacinação para novos grupos etários e sociais.

Onde se vacinar

A vacina estará disponível nas Unidades de Saúde de Família Bairro da Amizade, Bambuí, Barra, Espraiado, Guaratiba, Mumbuca, Ubatiba, Jardim Atlântico, Retiro, Ponta Grossa, São José I, São José II, Inoã I, Chácara de Inoã, Inoã II, Recanto, nos Postos de Saúde Central, São José, Inoã, Santa Rita, Ponta Negra e Itaipuaçu, das 8h às 16h.

Para participar é necessário apresentar documento de identificação e cartão de vacinação. Os profissionais da saúde também devem apresentar comprovante de que trabalham na área. As gestantes devem levar o cartão da gestante e puérperas apresentar cartão da gestante ou certidão de nascimento da criança. Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e condições clínicas especiais devem apresentar laudo médico que ficará retido na unidade de vacinação. É importante ressaltar que o medicamento é contraindicado para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo e seus derivados, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.

Campanha

Neste ano, a campanha nacional do Ministério da Saúde recebeu o slogan “Contra a gripe, seu escudo é a vacinação”. A vacina, via injeção, produzida pelo Instituto Butantan, por meio de transferência de tecnologia, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). A imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade global. De acordo com o Ministério da Saúde, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).

Ainda segundo o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), devem se vacinar os idosos (a partir dos 60 anos), as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional e os povos indígenas.

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