Maricá: Postos de saúde com obras paralisadas
Novos postos de saúde começaram a ser construídos no ano de 2013 e agora, dois anos depois, ainda não foram entregues para a comunidade.
Um deles é o posto de saúde de Cordeirinho, chamado UBS (Unidade Básica de Saúde), as obras estão paralisadas há pelo menos seis meses. O local está sendo utilizada para o consumo de entorpecentes e para outros fins, como denunciou um morador local à nossa equipe de reportagem. O posto de saúde de Cordeirinho iria beneficiar toda comunidade, que precisa se deslocar a postos de outros bairros, como de Bambuí, Guaratiba ou o de Ponta Negra.
De acordo com a Prefeitura de Maricá, a obra do posto parou devido a falta de repasse de verbas do Governo Federal. “A construção da Unidade Básica de Saúde de Cordeirinho, no loteamento de Marinelândia, depende da parceria com o Ministério da Saúde, através do programa ‘Requalifica UBS’. No acordo firmado entre os governos, a Prefeitura de Maricá fez uma contrapartida no valor de R$101.618,53 (já investido na obra), enquanto o restante do valor total de R$ 200 mil seria proveniente dos repasses, divididos em três parcelas, feitos pelo governo federal. Até o presente momento, o Ministério da Saúde só repassou uma parte do valor devido. Por conta da ausência do recurso federal, a obra precisou ser paralisada.”
Outro posto de saúde que está com as obras paradas é o do Centro. Este maior do que o de Cordeirinho, irá atender aos moradores do Flamengo, Centro e região, beneficiando milhares de pessoas. Orçado em R$ 356 mil, a obra é uma parceria da Prefeitura de Maricá com o Governo Federal, porém, de acordo com a prefeitura, o Ministério da Saúde não repassou os valores que deveria, tendo que paralisar a obra. “A obra da Unidade Básica de Saúde do Centro também integra o programa ‘Requalifica UBS’, em parceria com o Ministério da Saúde. O valor total das intervenções foi estimado em R$ 356 mil, sendo R$ 89 mil a contrapartida da Prefeitura de Maricá e o restante, repasses do governo federal. O prosseguimento da obra depende de ajustes administrativos.” Diz a nota.