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Itaipuaçu: Padrasto de menino que atirou em colega pode ser indiciado

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Padrasto de menino que atirou em colega pode ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, o padrasto do menino que atirou acidentalmente e matou Ronald dos Santos Marques, de 12 anos, na quinta-feira (22). O acidente aconteceu dentro de uma casa em Itaipuaçu, Maricá. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o padrasto, é o dono do revólver que os dois garotos brincavam.

"Ele pode responder por homicídio culposo pela negligência dele de saber que tem duas crianças em casa e deixar a arma dentro de casa, uma arma ilegal. As duas famílias estão abaladas e o adolescente autor está muito abalado", disse Júlio César Mulatinho, delegado da 82ª DP (Maricá).

"Os dois estavam jogando bola e durante a tarde o autor chamou a vítima para ir a casa dele. Quando chegaram na casa, de acordo com o relato do autor, a vítima perguntou pela arma. Pegou uma cadeira e pegou a arma em cima do armário. Começaram a brincar com a arma que disparou na bochecha da vítima que morreu na hora", relatou.

"É uma imprudência que tem que ser apurada. A delegacia tem que apurar e punir aquele que causou o fato. Não importa se a arma é registrada ou não. O que importa é que ele deixou uma arma no alcance de uma criança pegar e cometer uma tragédia. Só por esse fato ele tem que responder por alguma coisa. Ele era uma criança feliz, alegre, estava sempre sorrindo. Tudo para ele é brincadeira, mesmo brigando com ele, estava sempre feliz", descreveu.

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