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Itaipuaçu: Ação social leva saúde e serviços à comunidade do Recanto

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Uma ação social promovida pela Secretaria Adjunta de Saúde de Maricá movimentou nesta terça-feira (10/11) a região do Recanto de Itaipuaçu. Na tenda montada na Rua 20, esquina com a Rua Capitão Melo, moradores da comunidade encontravam diversos programas disponíveis, como Saúde do Idoso, DST/AIDS, Anitabagismo, medição de glicose e aferição de pressão, além de serviços de emissão do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e atendimento do programa Bolsa Família e do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Houve ainda apresentação de zumba e dança cigana.

O evento foi organizado pelo Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF) e pela Unidade de Saúde da Família (USF) do Recanto em parceria com o Instituto Embelleze, que ofereceu corte de cabelo e esmaltação. Num espaço cedido pela Igreja Evangélica Unção e Vida, ao lado da rua onde estava a tenda principal, um dos serviços mais procurados era o de massagem e auriculoterapia (acupuntura das orelhas), principalmente pelos idosos.

“Essa massagem foi melhor do que a que eu já faço regularmente, e de graça! Estou me sentindo uns 30 anos mais jovem, uma benção”, exaltou Marly Venâncio Pereira, de 71 anos. Ao lado dela, a amiga Valéria Braga tinha acabado de fazer um alongamento postural e também falou sobre os outros serviços. “Sempre faço lá na USF. É bom trazer pra rua e as pessoas ficarem sabendo que tem tudo isso à disposição”, avaliou. Já o pedreiro Paulo Jorge Santos, de 50 anos, aproveitou para colocar tudo em dia. “Medi glicose, pressão, cortei o cabelo, coloquei um selo para parar de fumar, fiz um pouco de cada coisa. Gostei muito desse trabalho e a comunidade também gostou, nunca tinha tido uma coisa assim por aqui”, afirmou ele, morador da região há mais de 40 anos.

De acordo com o coordenador do NASF em Maricá, Raphael Dias, esta foi a segunda ação social desse porte realizada na cidade e está sendo elaborado um calendário para que o evento chegue a outras comunidades carentes e mais distantes em 2016. “São serviços que estão disponíveis em nossa rede de saúde e também de outros setores do governo, mas que dificilmente chegariam a comunidades como esta pela distância e, muitas vezes, por desinformação. Nós temos de oferecer esse acesso fácil e gratuito ao cidadão”, ressaltou o coordenador.

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