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Alunos do curso de confecção de Maricá visitam cooperativa no Rio

Os alunos do curso de confecção, que está sendo ministrado no Residencial Carlos Marighella (Itaipuaçu) pelo Senai – contratado pela Prefeitura – estiveram na manhã desta quinta-feira (25/02) na sede da Ação Cooperativa Modas Brasil (Acomb), no Conjunto Residencial Cidade Alta no Bairro de Cordovil, no Rio de Janeiro. A visita, organizada pela Secretaria Municipal Adjunta de Economia Solidária e Combate à Pobreza em parceria com a pasta do Trabalho e com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), teve como principal objetivo mostrar o processo de criação da cooperativa como um exemplo a ser seguido pelos alunos.

Segundo o secretário adjunto de Economia Solidária, André Braga, a intenção é fazer com que tenham uma ideia mais clara sobre como é desenvolvido o trabalho e quais os caminhos devem ser traçados por uma eventual futura cooperativa. “Este encontro serve como uma grande troca de experiência e tenho certeza que os alunos sairão com uma visão ampliada sobre a cooperativa que querem criar e de como transforma-la em algo autossustentável”, afirmou.

O encontro foi, segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio, Marcos Diaz, uma iniciativa importante para a organização do trabalho cooperado no condomínio. “O caminho é este. A prefeitura está fazendo um trabalho fundamental para a criação de uma cooperativa, que é conhecer outras realidades e desta forma ampliar os acertos e evitar os erros”, ressaltou. Diaz se colocou a disposição para ajudar. “Podem contar comigo”, acrescentou.

Quem recebeu os alunos foi a diretora criativa da Acomb, Viviane Martins. Já na entrada ela falou um pouco da importância do trabalho em sistema de cooperativa e mostrou como funciona o projeto, descrevendo erros e acertos desde o inicio da associação, e já deixou a primeira dica. “Não desperdicem a matéria prima de vocês. O tecido ainda é muito caro no Brasil e tudo deve ser aproveitado”, ressaltou.

Depois das boas-vindas, Viviane apresentou todas as salas do prédio que na década de 1960 foi o canteiro de obras da construção do conjunto habitacional Cidade Alta. A dona de casa e estudante de confecção Maria Elione, 43 anos, afirmou que a visita e as informações dadas pela diretora serão muito bem aproveitas para a futura cooperativa no residencial do programa Minha Casa Minha Vida em Itaipuaçu. Elione, que costura desde os 11 anos, resolveu fazer o curso para se aprimorar em modelagem e para ocupar seu tempo, já que se recupera de uma mastectomia. “A prefeitura está de parabéns pela iniciativa. Hoje sou capaz de não apenas costurar, mas de desenhar minhas peças”, acrescentou.

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