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Após alagamento em Maricá, moradores encontram cobras em casas e contabilizam prejuízos

Após o quarto dia do alagamento do Condomínio “Minha casa, minha vida” Carlos Marighella, em Itaipuaçu, Maricá, os moradores começam a contabilizar as perdas que tiveram. Há relatos que em muitas casas foram encontradas cobras e até mesmo filhotes de jacaré-de-papo-amarelo. O estudante de Engenharia Civil Pedro Fernandes, de 28 anos, se viu obrigado a matar uma jararaca de mais de um metro de comprimento que estava escondida atrás da porta de sua casa.
– Quando me deparei com a cobra corri para pedir ajuda a homens da Patrulha Ambiental, mas eles não ligaram e apenas responderam que eu deveria matá-la. Não tive outra alternativa. Estou muito triste de tirar a vida de um animal, mas foi uma questão de sobrevivência – enfatizou. O caso aconteceu na última quarta-feira. Também foram encontradas cobras em outras residências.

Uma senhora que preferiu não se identificar, encontrou atrás da privada de sua casa um filhote do réptil. Na casa da doméstica Maria Cícera Matias, de 42, a perda foi praticamente total.

Martinha Batista, de 59 anos lamenta ter pedido tudo em enchente Foto: Ricardo Rigel / Extra Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/apos-alagamento-em-marica-moradores-encontram-cobras-em-casas-contabilizam-prejuizos-18805874.html#ixzz422jKcKdV
Martinha Batista, de 59 anos lamenta ter pedido tudo em enchente Foto: Ricardo Rigel / Extra
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/apos-alagamento-em-marica-moradores-encontram-cobras-em-casas-contabilizam-prejuizos-18805874.html#ixzz422jKcKdV

“Acho que a única coisa que consegui salvar foi a minha geladeira. Demorei 20 anos para ter a minha casa. Infelizmente, esta tragédia me tirou quase tudo. A única coisa que consigo respirar aliviada é que eu, meu marido e meus filhos somos fortes para conquistar tudo de novo”, relatou.

Outra que também ainda está sem saber o que fazer é a costureira Martinha Batista, de 59, que mora no condomínio desde setembro do ano passado.
“Morei durante algum tempo na localidade de São Bento da Lagoa, também em Itaipuaçu. Lá era área de risco e sonhava em sair para não ter que enfrentar os alagamentos e acabei me tornando vítima em um local onde achava que estava segura. Perdi tudo, mas estou viva” disse, emocionada.

Fonte: Extra

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