Campanha é criada para ajudar moradora de Maricá
Por Daniela Scaffo
A moradora de Maricá Flávia Santana Costa, de 27 anos, levava uma vida normal, até descobrir, em 2014, que sofre de uma doença rara, conhecida como Síndrome da Pseudo Obstrução Intestinal Idiopática e Intestino Curto, que a impede de realizar até mesmo atividades básicas, como caminhar. Para conseguir voltar a viver normalmente, a jovem precisa realizar um transplante multiviceral, em Miami, nos Estados Unidos. Porém, para isso, ela precisa arrecadar U$ 1 milhão (dólares), o equivalente a R$ 3,6 milhões.
A jovem já foi submetida a nove cirurgias entre 2003 e 2013, dentre elas, a retirada da apêndice, em setembro de 2003, e uma cirurgia para retirada de pus no abdômen, em dezembro do mesmo ano. Em uma das intervenções, Flávia teve que retirar todo o intestino grosso e uma parte do delgado.
“Eu sentia muitas dores, diarreia, desnutrição e desidratação, e nenhum médico dava o diagnóstico correto. Passei por diversas intervenções e fui aconselhada a não engravidar. Em 2009, quando eu tinha 20 anos, acabei engravidando e, por causa da doença, minha filha nasceu com apenas seis meses de gestação, devido complicações”, explicou Flávia.
Apenas no início de 2014, com um diagnóstico tardio, que Flávia realizou exames no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que identificou a síndrome e foi indicada para realizar o transplante multivisceral. As principais fontes de inspiração para que a jovem continue na luta para conseguir a cirurgia são suas duas filhas, de sete e cinco anos, Maria Eduarda e Geovana, respectivamente. “Essa cirurgia é minha única chance de continuar vivendo, já que os médicos me deram apenas alguns anos de vida. Esse transplante pelo SUS, aqui no Brasil, é recente e perigoso. Eles dão apenas 10% de chances para o paciente sobreviver e, dos nove pacientes que se submeteram a cirurgia, todos foram a óbito. Quero conseguir esse transplante para acompanhar o crescimento das minhas filhas”, explicou Flávia. Foi, então que Flávia descobriu o médico brasileiro Rodrigo Vianna, que dirige o setor de transplantes do Hospital Jackson Memorial, em Miami. “Esse médico faz esse tipo de cirurgia há 12 anos e vários brasileiros operados por ele estão curados”, finalizou a jovem. Atualmente, Flávia – que teve que deixar o emprego de atendente de telemaketing – é acompanhada em casa por três enfermeiras. Ela também realiza uma alimentação parenteral, que é efetuada via cateter e não pode ser realizada por muito tempo – e toma diversos medicamentos para aguentar as fortes dores. Através de diversas campanhas, como bazares, louvores beneficentes e doações, Flávia conseguiu arrecadar aproximadamente R$ 200 mil para realizar a cirurgia. Porém, ainda faltam R$ 3,4 milhões.
As doações podem ser feitas através das seguintes contas: Banco do Brasil, agência: 2280-2, conta poupança: 41322-4, variação 51, em nome de Flávia Santana Costa, CPF: 123.365.377.61; ou Caixa Econômica Federal, agência: 4724, op: 013, conta poupança: 2398-0, para a mesma titular da conta anterior; ou Itaú, agência: 9334 conta poupança: 01775-4/500, Paula Braga, CPF: 025344837-90.
As doações também podem ser online, através do endereço eletrônico www.salveflaviacosta.com.br.