Deputado Federal Marcelo Delaroli vota a favor de reforma trabalhista
O Deputado Federal Marcelo Delaroli (PR), eleito com a maioria dos votos em Maricá, seu reduto eleitoral, votou a favor da Reforma Trabalhista, projeto do governo que segundo entidades poderá reduzir direitos trabalhistas e sociais.
Delaroli defendeu a proposta. “São mudanças necessárias. Não podemos permitir o aumento do desemprego quando se tem mais de 13 milhões de brasileiros à procura de trabalho. É urgente resgatar a esperança dessas pessoas e a dignidade do trabalho”, afirma Marcelo Delaroli.
“Eu procuro ser coerente com as necessidades do país, nosso estado, nossa cidade. É por isso que não tenho dúvida em afirmar que, hoje, a alternativa mais viável e rápida para aumentar as oportunidades de emprego se dá através dessa atualização da legislação trabalhista. A Reforma Trabalhista está sendo construída de forma responsável e com a manutenção de direitos como férias; 13º salário; FGTS; hora extra; aposentadoria; seguro desemprego; licença Maternidade; salário mínimo, entre tantos outros”, analisa o deputado.
O texto da Reforma Trabalhista foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados e segue para o Senado Federal. O projeto recebeu 296 votos favoráveis e 177 contrários; deputados aceitaram somente uma proposta de alteração de um dos pontos do texto e rejeitaram outras 16.
Entre outros pontos, a reforma estabelece regras para que acordos entre empresários e representantes dos trabalhadores passem a ter força de lei, o chamado “negociado sobre o legislado”.
Dos 17 destaques apresentados (propostas de alteração no texto), somente um foi aprovado. Os demais acabaram sendo rejeitados ou retirados. O único destaque aprovado estabelece que, nos processos trabalhistas, a penhora on-line deverá se limitar ao valor da dívida que a empresa tem com o empregado.
Entre os destaques rejeitados, estava o que mantinha como obrigatória a cobrança de contribuição sindical por três anos. Depois desse prazo, segundo o texto do destaque, haveria uma redução gradual no valor nos três anos seguintes. A proposta foi rejeitada por 259 votos contrários e 159 favoráveis.