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Maricá: Surto de conjuntivite viral assusta moradores

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O Instituto Brasileiro de Oftalmologia (Ibol) confirmou o surto de conjuntivite viral que afeta o estado Rio de Janeiro, apesar da Secretaria de Estado de Saúde (SES) não se posicionar sobre o assunto. Mas em São Gonçalo, Niterói e Maricá o aumento na demanda com sintomas da doença está expressivo.

Em Maricá, 50 casos da doença são diagnosticados diariamente na emergência do Hospital Municipal Conde Modesto Leal e que os relatos se intensificaram após o Carnaval. A Secretaria de Saúde informou que cerca de 1000 casos já foram diagnosticados na cidade.

A Secretaria de Saúde de São Gonçalo informou que está recebendo, em média, 100 pacientes ao dia no Pronto Socorro Central e 50 pacientes ao dia em cada unidade municipal de Pronto Atendimento (Nova Cidade e Pacheco).

A Prefeitura de Niterói não se manifestou sobre o assunto. Já a administração municipal de Itaboraí disse não possuir o quantitativo de atendimentos sobre a doença.

O chefe da emergência do Ibol, Aníbal Cunha, se manifestou nas redes sociais, dizendo que: ‘a prefeitura do Rio de Janeiro nega, mas a cidade está enfrentando um surto de conjuntivite, doença viral que atinge todas as idades, especialmente os idosos. Os casos da doença que causa irritação na vista aumentam normalmente no verão em todo o país. (…) No Rio, clínicas, consultórios e redes públicas confirmam o aumento no atendimento. O surto atual é do tipo enterovírus, totalmente diferente da conjuntivite dos anos anteriores. (…) O grande número de pessoas de outros estados que já estavam com a doença no período do Carnaval certamente contribuiu para o surto’.

“Uma superfície ou um objeto contaminado, um aperto de mão, o compartilhamento de toalhas e fronhas já são suficientes para propagar a doença. A atenção deve ser redobrada desde os primeiros sintomas para evitar complicações”, concluiu a oftalmologista Patrícia Martins, do Hospital Icaraí. De acordo com a especialista, a conjuntivite viral causa desconforto nos olhos e tem duração de sete a 15 dias. É prevalente no verão, mas ocorre também no inverno, pois há maior disseminação do vírus é em ambientes fechados como creches, colégios e transportes coletivos.

1 Comment

  1. NÃO VOU NEM ALONGAR MEU COMENTÁRIO,é falta de HIGIENE pelo fato do município de maricá não ter ÁGUA e TRATAMENTO DE ESGOTO e pior ESGOTO A CÉU ABERTO .
    Como manter higienização sem o BÁSICO ÁGUA É ESGOTO.

    POÇO X FOSSA uma hora vai virar um CAOS.

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