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Chacina em Itapuaçu evidencia a falta de segurança em Maricá

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Uma política de segurança pública não se faz apenas com policiamento nas ruas, mas é fato de que o reforço no policiamento reforça a sensação de segurança e inibe a ação de criminosos, como de assaltantes.

Em Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro, a prefeitura tenta auxiliar no reforço do policiamento, tanto que contrata mais de 70 policiais por dia para o PROEIS, trabalhando com viaturas novas e sem faltar combustível.

Com a chacina ocorrida no último domingo (25), onde cinco jovens foram executados, se levantou o debate sobre a falta de investimentos na segurança, incluindo monitoramento. A falta de investimento em tecnologia faz com que sejam mais dificultosas as investigações e também no combate ostensivo, feito pela PM e preventivo.

Pouquíssimas câmeras foram instaladas pela prefeitura de Maricá, ao todo, menos de 30. Se formos comparar, no município de Armação de Búzios há 119 câmeras de monitoramento, cobrindo praticamente toda a sua área.

Em Maricá o investimento é seletivo. Instala-se módulos de segurança em bairros pacatos, como em Bambuí, com baixos índices de criminalidade e ignora-se investimentos, por exemplo, na segurança do residencial Carlos Marighella, em Itaipuaçu, local onde ocorreu a chacina onde cinco jovens foram mortos brutalmente.

Os índices de criminalidade tem aumentado substencialmente em Maricá, acendendo o alerta vermelho e sendo necessário ações energéticas no combate e na prevenção dos crimes.

Nesse momento, há a necessidade da união de todos para construir uma cidade mais segura e igualitária para todos, onde não ocorra um crime covarde e brutal, como a chacina de cinco jovens que não tinham passagem pela polícia e faziam da cultura, do rap, como um meio de expressar a vida de jovens da periferia e da classe trabalhadora.

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