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Maricá: Prefeitura emite comunicado sobre casos de Cinomose Canina

Após a repercussão da reportagem publicada pelo ‘Maricá Info’ a respeito do aumento de casos de Cinomose em Maricá (RJ), a prefeitura emitiu um comunicado, confira na íntegra:

“Em razão das últimas notícias vinculadas nas redes sociais, nos últimos dias, a Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Saúde, emitiu nesta quarta-feira (22/01) uma nota de esclarecimento a respeito da Cinomose, patologia que acomete somente caninos domésticos e silvestres.

Segundo a nota, embora seja uma doença altamente contagiosa a Cinomose não se enquadra como zoonose, ou seja, não é transmitida aos humanos, não necessitando assim de comunicação a autoridade sanitária. Logo, não se caracteriza como um problema de Saúde Pública, sendo de total responsabilidade do tutor a prevenção dessa enfermidade. No caso dos caninos silvestres não cabe intervenção, pois o ciclo ambiental tende ao equilíbrio.

Causada por um paramixovírus do gênero morbilivírus, a Cinomose apresenta duas formas: subaguda, caracterizada por febre repentina e morte súbita e, aguda, quando os animais apresentam sinais de febre, prostração, inapetência, secreções nasal e ocular, vômitos e diarreia, podendo ocorrer após, sintomas neurológicos, como paralisia, convulsões e morte. Em alguns casos ocorre hiperqueratose dos coxins digitais “doença da almofada dura”.

Transmissão e tratamento:

A transmissão da Cinomose ocorre principalmente por aerosol e gotículas que provém de secreções produzidas pelos corpos dos animais infectados. A principal fonte de transmissão ocorre por meio de secreções e excreções (secreção dos olhos, nariz ou pela urina). Se a resposta imune for rápida e efetiva, a infecção será subclínica com recuperação completa e eliminação do vírus sem enfermidade clínica (por volta do 14º dia pós-infecção). Se a resposta imune for lenta ou parcial, a localização no Sistema Nervoso Central poderá resultar em encefalomielite crônica com retardo do início dos sinais neurológicos.

O diagnóstico da Cinomose atualmente é baseado na história e nos sintomas clínicos do animal. As manifestações clínicas são enormemente variáveis e levam a certa confusão e dificuldade, tanto para o diagnóstico clínico, como na investigação experimental da enfermidade, por isso o diagnóstico definitivo, assim como o tratamento, deverá seguir as recomendações de um médico veterinário.

Medidas Preventivas:

A prevenção se faz através da vacinação feita por um Médico Veterinário, em Consultórios ou clínicas veterinárias particulares, mais conhecida como Vacina Polivalente, que faz parte do calendário vacinal de todos os filhotes, com reforço anualmente e que cabe ao tutor providenciara vacinação de seu animal. Como não se trata de uma zoonose não cabe ao poder público vacinar a população canina contra a Cinomose.”

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