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Maricá pode ganhar “Pipódromo”

Avança na Câmara dos Vereadores de Maricá, um projeto para destinar um espaço exclusivo para soltar pipas. Os pipeiros lutam para desmarginalizar a prática, embora também se declarem contra o uso do cerol chileno, e pedem a criação de um espaço destinado à soltura da pipa esportiva, conhecido como ‘Pipódromo’. Para praticantes da modalidade soltar pipa representa mais do que lazer. 

A Associação de Pipas Artísticas e Esportivas do Estado do Rio de Janeiro (APERJ – Maricá) entrou na luta para que a soltura de pipas vire um esporte na cidade. “Primeiramente é para superar o preconceito contra os pipeiros, a ponto de fazer a prática ser reconhecida como um esporte. O exemplo vem de outros esportes que já foram criminalizados e perseguidos”, explicou Willian Gil, diretor regional da APERJ de Maricá.

Em Maricá os vereadores Felipe Auni (PSD) e Marcos Bambam (PCdoB) protocolaram em 2019 um Projeto de Lei que estabelece a criação de ‘Pipódromos’, locais que possibilitem soltar pipa com segurança.

“Montamos, em conjunto, a legalização de um local. Queremos valorizar a prática que às vezes é muito discriminada. Todo final de semana, centenas de pipeiros se encontram no município e passam muitas horas soltando pipas. Por isso é importante um local legalizado e a Lei Estadual, em vigor, só reforça a importância da valorização. Estamos muito contentes e temos tudo para aceitação em plenário e posterior sanção da lei e breve destinarmos um local específico”, contou Auni.

O texto ainda está na Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal e caso seja aprovada passará por votação em plenária antes de ser encaminhado para o Poder Executivo.

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