Obra de macrodrenagem no Centro de Maricá promete acabar com alagamentos

Representantes de diversos órgãos da Prefeitura de Maricá se reuniram nesta terça-feira (30/06), no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para estudar os impactos de uma obra de macrodrenagem que será iniciada no Centro do município ainda em julho – o início dos trabalhos depende deste estudo, já que a obra implicará no fechamento da Rua Abreu Sodré, uma das principais vias do Centro.

Engenheiro da autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar) responsável pelo projeto, Jorge Heleno explica que, com a obra, os alagamentos causados pelas chuvas no Centro e no Parque Eldorado serão bastante reduzidos, já que a água proveniente do Flamengo e do próprio Centro será canalizada diretamente para o Rio Mumbuca. Para tanto, será construída sob a Rua Abreu Sodré uma galeria de drenagem de 3 metros de largura por 2,5 metros de altura, numa extensão de cerca de 400 metros da via.

“Hoje, toda a água das chuvas que vem da rodovia e do Flamengo deságua no canal do Parque Eldorado. O que vamos fazer é readequar essa linha de drenagem, ligando a região da Praça da Bandeira ao Rio Mumbuca, minimizando o problema dos alagamentos. Por isso é que precisamos de uma galeria maior: é o trecho final do sistema”, afirmou Heleno, que prevê quatro meses de obras.

Durante a reunião, à qual estiveram presentes membros da Secretaria de Trânsito e Engenharia Viária, da Guarda Municipal, do Desenvolvimento Econômico e da Somar, ficou decidido que um novo encontro será realizado, na próxima quarta-feira (08/07), para apresentar detalhes do projeto aos comerciantes da região a ser afetada pela obra – que tem previsão de realização sempre durante a noite, já com a intenção de reduzir os transtornos no local.

“Precisamos esmiuçar o projeto para encontrar a solução menos traumática para a cidade. É claro que haverá transtornos, mas é uma obra muito necessária para a cidade. Por isso precisamos fazer ajustes para tomar as decisões corretas, ou estaremos nos precipitando”, defendeu o secretário de Trânsito e Engenharia Viária, Edson do Amaral.