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(foto: João Henrique / Maricá Info)
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Maricá protocola pedido de abertura de Instituição de ensino superior pública

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Maricá está mais perto de ter, a partir de 2021, a sua primeira Instituição de Ensino Superior (IES) pública. Foi protocolado na sexta-feira, 11/12, junto ao Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro – CEE-RJ, o processo requerendo o credenciamento da Escola Municipal de Administração (EMAR) enquanto IES, e autorização para o funcionamento do primeiro curso.

De acordo com a diretora geral da EMAR, Maria Inez Pucello, a criação da primeira IES em Maricá é um passo inovador na história do município.

“Demos um pequeno passo nesta longa caminhada no rumo de uma universidade pública no município, e de forma inovadora, pretendemos qualificar ainda mais os nossos servidores da Educação. Nós vamos fornecer meios para que os doutores e mestres da rede municipal atuem na formação de seus próprios colegas, na pós-graduação, ou na graduação de futuros docentes”, destacou.

Após a efetivação do credenciamento, a IES terá cinco anos para começar o seu primeiro curso, que tem previsão de início em meados de julho, de acordo com Evandro Sathler, assessor especial da EMAR.

“O nosso primeiro curso será um tecnólogo. Com a duração de dois anos (1.200 horas), teremos o curso de Gestão de Empreendimento Solidário, a formação já é uma demanda de servidores que lidam diretamente com os nossos projetos. Nós iniciaremos uma turma com 40 alunos no primeiro semestre, e em seguida uma outra com mais 40”, explicou Evandro.

Ainda de acordo com Evandro, os maricaenses terão prioridade no acesso à IES. Com 130 doutores e mestres já atuantes na educação do município, a EMAR planeja utilizar a sua própria estrutura com um auditório de 100 lugares, uma sala menor com 30 lugares – e as escolas do município no período da noite, quando não são utilizadas – reduzindo consideravelmente os cursos. Ao todo, Maricá possui 62 escolas municipais.

Paralelamente ao curso de Gestão de Empreendimentos Solidários, a instituição pretende iniciar um grupo de pesquisa para criar o curso de Pedagogia da Terra, que provavelmente deverá ter a primeira turma iniciada em 2022. Além disso, há também a ideia da criação do mestrado em Educação Ambiental e Território, que apesar de ter uma dinâmica diferente de autorização, está previsto para iniciar no final de 2022.

O cenário pandêmico global não desanima Evandro, que afirma de maneira otimista que os planos têm tudo para dar certo. “A previsão de início é em meados de julho, como a pandemia atrasou os trabalhos, eles podem demorar mais tempo que o normal para nos credenciar. De toda forma, o nosso cronograma já está definido e sabemos que vai dar tudo certo. A gente brinca que Cuba exporta médicos, e a gente quer que Maricá exporte professores”, completou.

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