O programa de estágio remunerado da Prefeitura de Maricá completa um ano de atividade neste mês, e já prepara um novo processo seletivo para 105 vagas em áreas ainda a ser estipuladas, de acordo com a demanda dos órgãos municipais. A liberação depende ainda de trâmites burocráticos e, por isso, ainda não há uma data prevista. Desde seu início, o programa já deu oportunidades a um total de 209 estudantes dos níveis médio e superior.
De acordo com a subsecretária de Trabalho, Arilda Rocha, algumas secretarias e autarquias municipais estão absorvendo para seus quadros os estagiários que mais se destacam.
“O bom desempenho de alguns deles faz com que esses órgãos queiram a permanência, pois o que fazem é capacitar esse estudante dentro do molde de cada um, e os melhores acabam ficando. De qualquer forma, é um impacto de primeiro emprego que eles têm para ganhar confiança naquela área de atuação, praticando o que aprendem na universidade”, avalia ela, que é a coordenadora do programa.
Para os estudantes, é de fato o momento de conhecer in loco as teorias da sala de aula. “É bem isso, de ver na prática o que a gente aprende nas aulas. O ambiente de trabalho também é muito bom, está tudo me ajudando bastante”, garante Gabriely Martins Ferreira, 22 anos, estagiária do setor de patrimônio, que mora em Santa Paula e é estudante de Administração.
Na Secretaria de Proteção e Defesa Civil, duas estudantes de Engenharia Civil e outra de Engenharia Agrícola e Ambiental também vivem as primeiras experiências em suas áreas.
“Achei diferente vir para cá no início, mas não imaginava o quanto o meu curso cabia neste setor e a quantidade de aprendizado que poderia me proporcionar, por exemplo, quando oriento um morador a construir um muro de forma correta”, revela a estagiária de Engenharia Civil Tamires Vieira de Barros, de 23 anos, que mora em São José de Imbassaí.
Com a mesma idade e estudando para se especializar em meio ambiente, Andreia dos Santos Sales conta outro aspecto em que está aprendendo mais. “Estou podendo conhecer melhor a cidade onde vivo e conhecer seus riscos e particularidades. É uma oportunidade maravilhosa para mim”, afirma ela, que mora em Inoã. Ao lado dela, Vanessa Dias apenas endossa a fala da colega de estágio. “Está sendo ótimo ter essa chance, estou aprendendo muito”, completa a moradora de Itaipuaçu, que tem 25 anos e cursa Engenharia Civil.
Quem acompanha o trio na Defesa Civil atesta sua qualidade. “Percebo que elas demonstram ter a verve da missão no nosso setor e estão bastante entrosadas com o restante do grupo, seja nas atividades de campo ou na parte burocrática. Estão todas indo muito bem”, atesta o engenheiro civil Jair Lima.
