Maricá recebe 140 doses de Coronavac e 5.200 da vacina de Oxford/Astrazeneca
Maricá recebeu neste sábado (01/05), mais um lote de imunizantes contra a Covid-19. Ao todo foram 5.200 doses da Astrazeneca e 140 da Coronavac, duas das vacinas mais utilizadas no combate a pandemia.
Com esse novo lote, nesta segunda-feira (03/05), a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, vai retomar a vacinação contra Covid-19. Não haverá, portanto, atendimento nos postos volantes neste sábado (01/05). Nesses dois postos e nos demais locais onde a imunização acontece, na segunda-feira poderão receber a primeira dose, mulheres de 58 anos com comorbidades e deficiências físicas permanentes.
Segundo a subsecretária de Saúde Solange Oliveira, o novo lote será utilizado como primeira dose. “Recebemos até aqui um quantitativo de primeiras doses de Astrazeneca que nos dá um fôlego para manter a vacinação, pelo menos durante a próxima semana. Isso já é uma sinalização positiva”, avaliou.
“Entretanto, das 5.027 doses contabilizadas que o Ministério da Saúde nos deve para fazer a segunda dose da vacina CoronaVac, recebemos somente 120 doses. Isso nos traz uma preocupação muito grande, na medida em que ainda não temos informações seguras se o prazo entre a primeira e segunda dose podem ser ampliados com segurança e com a garantia de que as pessoas vão desenvolver a proteção necessária contra a Covid, então continuamos preocupados”, Alertou Solange.
Desde o início da campanha de imunização contra a Covid-19, já foram aplicadas até o dia 30 de abril, nos integrantes dos grupos prioritários definido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), um total de 33.363 do imunizante Astrazeneca (primeira dose) e 13.584 da Coronavac (segunda dose).
“Embora estejamos bastante tranquilos em relação à continuidade da campanha para novas pessoas vacinadas do grupo da comorbidades, temos uma preocupação extrema em torno de 5000 pessoas que receberam a primeira dose da vacina Coronavac que não têm a oportunidade de fazer a segunda e que percam, por consequência disso, a proteção da vacina”, ponderou. “O maior problema é que não temos nenhuma orientação oficial e nem nota técnica sobre como se comportar nesse caso”, frisou Solange. “Exigir uma resposta é fundamental, na medida em que precisamos dar uma solução para essas pessoas, mas sempre de acordo com a orientação que o Ministério da Saúde nos dá”, concluiu.