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Governador do Rio aceita negociar redução no ICMS dos combustíveis

Medida poderá trazer alívio para o bolso dos consumidores, já que o ICMS representa grande parte do preço

O Governador do Estado do Rio, Claudio Castro, disse que aceita negociar uma redução da alíquota de ICMS para ajudar na redução do preço dos combustíveis. Ele quer que outros setores que influenciam na formação do valor na bomba também deem a sua contribuição.

Com o maior valor de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Brasil, o Estado do Rio fica com 34% do valor pago pelos combustíveis pelo consumidor na bomba. Com a disparada no preço do petróleo e com o dólar alto, o preço do combustível no Rio de Janeiro disparou e já fica na faixa dos R$7 em muitos municípios.

“Todo mundo que abastece vê que está caro. Vamos reduzir imposto? Vamos reduzir, mas desde que seja proporcionalmente igual para todo mundo. Eu tiro dois, três por cento, as prefeituras também, o governo federal também. O que quero é garantir que vai chegar na ponta para consumidor”, disse Castro a jornalistas, durante evento no Rio.

Segundo Cláudio Castro, o ICMS é responsável por 15% da arrecadação do Estado do Rio e não tem como o governo abrir mão de todo o valor.

Atualmente, os impostos correspondem a 47,18% do preço dos combustíveis. Ou seja, se zerado os impostos o preço da gasolina, do etanol, do diesel e do GNV pode cair quase pela metade.

Nossa equipe fez o teste e do valor de R$341,69 abastecido em um posto na RJ-106 em Maricá, na região metropolitana do Rio, R$161,27 foram de impostos, sendo R$116,85 de ICMS e 12,99% de imposto federal.

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