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Maricá: Ônibus continuam circulando lotados e revoltam passageiros

Com a volta às aulas e a retomada do comércio de forma plena, um grande número de pessoas passou a circular mais em Maricá, evidenciando um problema crônico que nos últimos dois anos ficou oculto devido à pandemia: a superlotação do transporte público.

A Empresa Pública de Transportes (EPT) administra todas as linhas municipais com tarifa zero. Mas quem paga a conta dos passageiros são os cofres públicos e milhões são transferidos para as duas empresas que alugam os ônibus com motoristas: Viação N. S. do Amparo e Viação Fiel.

A primeira, no entanto, passou a quase monopolizar todo o transporte da cidade, ficando a a segunda apenas algumas linhas do distrito de Inoã.

Agora, com a volta das aulas presenciais, os ônibus estão ficando superlotados e os passageiros circulam feito sardinhas enlatadas, com mais frequência em horários de entrada e saí das escolas e de saída e chegada do trabalho, como no começo da manhã e final da tarde.

Existem poucos coletivos em circulação, com o objetivo de faturar ainda mais por parte da empresa, que poderia colocar mais ônibus para dar conta de tamanha demanda. “É um absurdo, não tem fiscalização, a Secretaria de Transportes serve pra quê? Só pra multar vendedor ambulante?” Questionou Rosa da Silva, moradora de Guaratiba.

“Horário escolar e os ônibus lotados, isso é um absurdo, criança indo na porta com risco de cair do ônibus. Aqui em Itaipuaçu, ou você chega cedo demais ou você se atrasa.” Desabafou Paloma Freitas em relação ao transporte coletivo no quarto distrito de Maricá.

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