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Maricá: Postos de saúde sofrem com estruturas precárias

Mesmo com R$700 milhões de orçamento em 2022, a Secretaria de Saúde tem deixado as Unidades de Saúde da Família (USFs), conhecidas como postos de saúde, sem a estrutura necessária para atender aos cidadãos.

Quem depende da rede para marcação de consultas e exames e para a aplicação de vacinas, tem sofrido com a precariedade e a defasagem de funcionários das unidades de saúde da atenção básica.

Um claro exemplo é a USF São José II, localizada no centro comercial de São José do Imbassaí. Lá, funcionários atendem debaixo do que seria uma garagem. Já os pacientes aguardam debaixo de tendas, uma delas toda furada e sentados em bancos sujos e enferrujados.

Nos postos mais novos, como o de Marinelândia, em Cordeirinho, o problema é a defasagem de funcionários e, muitas vezes, do desrespeito aos contribuintes.

E além da falta de estrutura, há o problema do fechamento de uma unidade muito importante, que é a do ‘Minha Casa, Minha Vida’ de Inoã. Por lá, a insegurança levou a Secretaria de Saúde fechar o posto, mas os moradores estão tendo que buscar outras unidades, como a de Chácaras de Inoã, que fica a cerca de 5 km de distância.

Outros postos, como o do Boqueirão, nem sequer ficaram prontos mesmo a obra tendo começado há cerca de 10 anos, em 2013.

Com tantos problemas, fica difícil acreditar que a cidade foi destaque na avaliação do sistema de saúde no Estado do Rio, ficando em 4º lugar. Os moradores reclamam, frequentemente, do atendimento na atenção básica, muitas vezes até por falta de insumos e medicação. Na última semana, a Secretária de Saúde Solange Oliveira, que raramente é vista, visitou algumas unidades visando ‘aprimorar serviços’. Esperamos que os gestores comecem pelo básico, já que os números apresentados como ‘excelentes’ são totalmente fora da realidade em que os pacientes encontram.

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