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Em Maricá, funcionários da Conservação há sete meses sem o pagamento de insalubridade

Cidade com orçamento bilionário, Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tem a maioria das suas atividades exercidas por empresas terceirizadas. É o caso da conservação, como funcionários da varrição e da roçagem para manter a cidade bonita.

Mas os trabalhadores de uma dessas empresas estão sofrendo há cerca de sete meses sem o pagamento de um direito deles, a Insalubridade. “Exercemos nossas funções, entre elas mexer com lixos infectados todos os dias, correndo risco de nos ferirmos, sem receber a insalubridade.” Comentou um dos funcionários da empresa, que preferiu não ser identificado.

Segundo este colaborador, há uma movimentação para iniciar uma paralisação dos serviços antes do carnaval em caso do não pagamento dos direitos.

Em 2022, a empresa Arpoador Serviços LTDA, responsável pela conservação em Maricá, recebeu da Prefeitura Municipal o montante de R$24 milhões. Cobramos um posicionamento da prefeitura, já que a empresa é terceirizada e exerce uma atividade na municipalidade. A Secretaria de Comunicação enviou uma nota, informando que “a Prefeitura de Maricá, por meio da a autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar), informa que tomou conhecimento da situação após reclamação feita pelos funcionários e instaurou imediatamente um processo administrativo para apurar a denúncia. A empresa Arpoador Serviços Ltda já foi notificada para regularizar os pagamentos devidos aos funcionários e, caso as irregularidades sejam constatadas, poderá sofrer penalidades no âmbito administrativo e judicial.”

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