De acordo com o CEO de MARAEY, Emilio Izquierdo, as obras do complexo turístico-residencial devem iniciar em 2023, não indicando com exatidão o mês nem o dia. Segundo a empresa, a previsão é de que cerca de 30 mil empregos, entre diretos e indiretos, sejam gerados durante a obra e depois quando o empreendimento estiver pronto.

“(…) hoje comemoramos o início dessa nova etapa para o ano 2023, com o iminente início das obras de urbanização e estamos olhando para o fim do ano de 2023 com o início das obras de construção dos três hotéis. Três hotéis ícones assinados com Marriott, a maior operadora hoteleira do mundo.” Disse Emilio Izquierdo durante o evento FITUR 2023, realizado em Madrid, na Espanha.

Há 12 anos o grupo IDB Brasil tenta viabilizar um empreendimento turístico e residencial na área da Restinga de Maricá, atualmente um Área de Proteção Ambiental (APA). Ao longo de mais de uma década, diversas decisões da justiça impediram a continuidade do licenciamento e execução do projeto.

De acordo com o site de MARAEY, há a previsão da construção de um shopping e um hospital particular, além dos hotéis, clube de tênis, de hipismo, de golfe, de uma escola e universidade. Vale destacar que nos últimos meses o masterplan do empreendimento foi atualizado e nele inserido uma aldeia indígena tupi-guarani. Segundo a empresa, a aldeia prevista no projeto é uma aldeia turística em que todas as aldeias de Maricá (são duas) poderão participar – representando suas culturas e costumes e terão área para venda de artesanato, gerando, com isso, importante fonte de renda. Sobre a aldeia indígena tupi-guarani que existe no local, a empresa colabora com a Prefeitura de Maricá, que ao lado dos indígenas e da FUNAI, trabalha na busca por uma área definitiva para o assentamento permanente, mais adequada às necessidades dos indígenas, com solo fértil e acesso facilitado à água, como pleiteia a comissão de representantes da aldeia.

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