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Maricá e a velha política do QI: Quem Indica

Com um orçamento gigantesco para 2023 (R$7,3 bilhões), Maricá vive o auge do recebimento dos royalties de petróleo, cerca de R$5,3 somente previstos para o ano atual. Mas a cidade continua com sua política de mesquinharia, onde o QI (Quem Indica) predomina, mesmo que o candidato não tenha qualificações necessárias para exercer determinada função.

Em todas as áreas da Prefeitura Municipal, maior empregador direto e indireto com suas 31 secretarias, duas autarquias, seis coordenadorias uma fundação, três institutos e duas empresas de economia mista (Sanemar e Codemar), prevalece este tipo de política de ‘recrutamento’. A cidade segue atraindo cada vez mais moradores de outras cidades, inflando a população e trazendo consigo problemas sociais (como ocupação irregular, subempregos, etc.), já que não proporciona igualdade entre quem deseja oportunidades de trabalho.

Aqui prevalece a política do QI: Quem Indica. Seja na área da saúde ou mesmo na varrição, quem tem indicação passa na frente mesmo que o concorrente tenha uma melhor qualificação.

Nos processos seletivos em que há transparência e nos concursos públicos há igualdade o QI fica de lado, mas quando a vaga é de livre nomeação, ou mesmo em Organização Social (OS) ou empresa terceirizada com contrato com a Prefeitura de Maricá e seus órgãos, sai na frente quem tem algum vereador ou político do ‘alto escalão’ que o indique.

A cidade cresce em termos econômicos e populacionais, mas continua com o provincianismo de permitir que tais atos firam a igualdade entre seus moradores, mesmo por aqueles que não possuem quem os indique.

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