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Madrasta é presa acusada de agredir criança de 3 anos em Maricá

Uma criança de três anos foi vítima de agressão e tortura enquanto estava na casa de seu pai e madrasta em Maricá. Raquel Cesario da Silva, de 37 anos, foi presa em 25 de maio, acusada de agredir a menina. O caso foi registrado na 82ª DP (Maricá).

De acordo com a mãe, Mayara Lourenço, de 31 anos, o pai da menina ligou para ela informando sobre marcas roxas pelo corpo da criança. Mayara questionou Raquel, que alegou que a criança havia caído da banheira. A menina foi encontrada desacordada e com vários hematomas pelo corpo, e desde então está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo. Ela morava na casa em Itaipuaçu com seus irmãos, a madrasta e o pai.

Raquel negou as agressões. A outra filha de seis anos de Mayara também foi encontrada desacordada, e há suspeitas de que ela tenha sido dopada com remédios.

Mayara relata que Raquel tentou encobrir os hematomas e inventou uma desculpa, alegando que a menina havia caído da banheira, mas Mayara afirma que sua filha não tomava mais banho de banheira, apenas banho em pé. A mãe chegou à casa depois que o pai ligou para ela, e a irmã de Mayara levou a criança para um posto de saúde. Mayara também foi ao hospital para ver sua filha.

No posto de saúde, os médicos mostraram todo o corpo da criança para a mãe. Foram encontrados sangue na parte interna do nariz e da bochecha, arranhões nas costas, marcas de unhas no pescoço, boca queimada, olho inchado e marcas de corda nos pulsos e axilas. A polícia constatou que a criança apresentava marcas roxas nas costas, pernas, boca e axilas.

A criança estava aparentemente dopada, e há suspeitas de que a madrasta tenha induzido a menina a tomar remédios. O médico que a atendeu no posto suspeitava que ela poderia ter traumatismo craniano. Além disso, a criança estava desidratada.

Júlia, a criança agredida, morava com o pai após um acordo mútuo entre os pais. Mayara não via sua filha pessoalmente há 15 dias, apenas por videochamadas. Ela afirma que nunca desconfiou de nada, pois tinha uma boa relação com a madrasta dos filhos.

Júlia ainda está em estado grave, mas já apresentou melhoras. Ela saiu do tubo e está usando o respirador, mas ainda não consegue se alimentar normalmente, apenas por sonda.

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