Maricá tem aumento no número de casos de estelionatos e furtos; roubos de rua caem em 2023, aponta ISP
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ), o município de Maricá, atendido pela 82ª DP (Delegacia de Polícia), registrou entre janeiro e maio deste ano um número maior de estelionatos e furtos com relação ao mesmo período de 2022.
O número de casos de estelionatos aumentou 37% nos primeiros cinco meses de 2023, chegando a 162 casos. Esse crime vem crescendo muito nos últimos anos devido ao aumento de golpes, principalmente utilizando a internet como venda de produtos e pedido de dinheiro através de contas invadidas.
O número de furtos, crime no qual um bem é subtraído sem o uso de ameaça ou armas, aumentou em 5 casos, passando de 37 casos entre janeiro e maio de 2022 para 42 casos no mesmo período deste ano.
Outra modalidade de crime que cresceu foi o de extorsão, que consiste em constranger alguém a fazer, tolerar ou deixar de fazer algo, sob violência ou grave ameaça, que aumentou de 4 casos entre janeiro e maio de 2022 para 17 casos nos cinco primeiros meses de 2023.
Já em relação ao número do que é considerado pela estatística como roubos de rua, houve uma queda de 7,9% de janeiro a maio deste ano comparado com o mesmo período do ano passado.
O Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) traz também informações sobre crimes violentos, como homicídios, que registrou em 2023 um aumento de um caso a mais do que no ano passado.
Com apenas uma delegacia, Maricá, município que mais cresce demograficamente no Estado do Rio com mais de 220 mil habitantes segundo prévia do censo do IBGE, carece de investimento em segurança pública. Vale destacar que a cidade não tem batalhão de polícia e divide efetivo com Niterói, algo que deve mudar nos próximos meses (ou anos) com a implementação de um batalhão da PM.
A 82ª DP atende a toda a cidade, o que dificulta o registro de ocorrência de moradores que moram distantes, como em Jaconé ou mesmo em Itaipuaçu. Outra demanda é uma sede da Polícia Civil para descentralizar os serviços como o registro de ocorrências, feitas atualmente no Centro.
