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Justiça mantém condenação de Quaquá, que pode ficar inelegível para as eleições deste ano; entenda!

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve, por unanimidade, a condenação do ex-prefeito de Maricá e atual Deputado Federal Washington Quaquá (PT) ao rejeitar as apelações de sua defesa no processo que o condenou a 3 anos de prisão em regime aberto por fechar a pista do aeródromo de Maricá, no Rio de Janeiro, quando o petista era prefeito.(Confira a decisão clicando aqui!)

A justiça entendeu que, em 2013, Quaquá permitiu a publicação do decreto 171/2013, permitindo o fechamento da pista sem a devida comunicação às autoridades aeronáuticas, o que pode ter colocado a vida de pilotos e tripulantes em risco. Naquele ano, no dia 21 de outubro, uma aeronave caiu na Lagoa de Maricá próximo ao Marine, culminando na morte de um juíz federal e o piloto do avião monomotor. Quaquá, no entanto, não foi condenado pelo crime de homicídio.

Através de sua assessoria de imprensa, o Deputado Quaquá informou que irá recorrer da condenação. (Leia a nota completa ao final do texto).

Tal condenação pode melar os planos de Quaquá em voltar para a prefeitura de Maricá em 2025, já que o parlamentar ventilava aos quatro cantos que quer voltar a governar a cidade que comandou de 2009 a 2016.

Com a condenação, Quaquá provavelmente não conseguirá tirar as certidões negativas, o que levará à rejeição de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), levando o ex-prefeito a ter que buscar um recurso, correndo o risco de ser indeferido.

Para o Partido dos Trabalhadores, que governa Maricá há 15 anos, uma alternativa ao nome deverá ser buscada para garantir a continuidade do projeto iniciado lá atrás, por Quaquá e seu grupo político.

Em nota enviada ao Maricá Info, a defesa do Deputado Federal Washington Quaquá “esclarece que, ao contrário do que foi apontado pela notícia, não houve qualquer condenação do deputado vinculada à ocorrência de acidade aéreo na lagoa da Maricá.
O próprio MPF já havia reconhecido que o relatório técnico produzido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) apontou que a aeronave mencionada não sobrevoou o aeródromo de Maricá e sofreu a queda por problema técnicos, sem nenhuma relação com as ações executadas pela Prefeitura.
A defesa também esclarece que apresentará os recursos cabíveis contra o acórdão proferido pelo TRF da 2ª Região, tendo em vista a ausência de qualquer responsabilidade ou erro quanto aos fatos apontados pelo MPF.
A fiscalização implementada em 2013 no aeródromo de Maricá ocorreu para garantir a própria segurança da população e evitar a continuidade dos sucessivos acidentes aeronáuticos provocados por escolas de instrução de pilotos. As ações adotadas jamais colocaram qualquer pessoa ou aeronave em risco, sendo certo que tampouco houve registro de qualquer acidente.”

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