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Morador de Maricá afirma que gestos efetuados durante jogo do Botafogo não foram racistas; saiba mais!

Vinícius Ramos, morador de Maricá, envolvido em uma acusação de racismo durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras no Estádio Nilton Santos, pela Copa Libertadores da América, declarou em depoimento que não cometeu o crime. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decredi), responsável pela investigação do caso, ouviu o acusado, que negou as acusações, alegando que o vídeo que circula nas redes sociais foi editado com más intenções.

“O gesto que fiz batendo no braço e passando os dedos sobre a pele do braço se referia à garra e ao sangue do time pela vitória, sobretudo considerando o histórico recente de embates entre os dois clubes e entre os seus respectivos presidentes”, afirmou Vinícius durante o depoimento.

Após prestar depoimento, Vinícius deixou a delegacia escondido no carro de seu advogado, sob protestos de torcedores do Botafogo que aguardavam do lado de fora. O veículo foi alvo de socos e insultos, com os manifestantes chamando o acusado de racista.

Vinícius, que até então ocupava um cargo na Secretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Maricá, foi exonerado de suas funções após a circulação dos vídeos que o mostravam fazendo os gestos controversos. A exoneração foi oficializada antes mesmo do depoimento, em meio à repercussão negativa do caso.

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