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Quaquá: “Não posso industrializar minha cidade com uma bosta de uma empresa que eu não consigo ligar uma geladeira”

O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), declarou em entrevista coletiva que tem ciência do desafio que será industrializar a cidade da forma como o concessionária de energia elétrica trata o município. É a segunda vez num passado recente que Quaquá fala sobre o problema da energia elétrica na região. “Eu não posso industrializar minha cidade com a bosta de uma empresa que eu não consigo ligar uma geladeira.” Declarou.

O prefeito Quaquá atribuiu o problema à privatização do setor energético, citando o caso da  Eletrobras. “Todo mundo dizia 20 anos atrás que quando privatizasse ia ficar uma maravilha, privatizou e piorou. Então é a prova de que tem setores da economia que não devem estar na bunda do privado.” Disse.

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“Eu vou atrás, já marquei com o presidente da Enel. Conheço, de velha e longa data. Botaram agora um dos mais malandros italianos na empresa mais vagabunda do Brasil. Então eu vou lá, falei Francesco eu vou aí, eu quero resolver essa merda em Maricá. Eu não posso industrializar minha cidade com a bosta de uma empresa que eu não consigo ligar uma geladeira. Então eu vou propor, infelizmente, não tem jeito, que Maricá (prefeitura) pague todas as obras de fortalecimento da subestação e etc. E a gente vai ter que fazer um conto de contas para ir descontando aos poucos. Mas eu vou ter que fazer esse investimento porque a produção de energia em Maricá é muito ruim para sustentar a industrialização.” Declarou Quaquá.

Não é de hoje que nós, do Maricá Info, cobramos de setores da infraestrutura mais investimento na cidade. Não somente da energia, mas também de telecomunicação, algo que acaba ficando entrelaçado já que os provedores de internet fixa utilizam os postes da Enel para cabear a rede, o que, em muitos casos, ocasiona em problemas como curto-circuito, deixando uma região sem conexão e comerciantes sem vendas.

Subestações sem preparo, falta de manutenção, podas ineficientes ocasionando curtos, sobrecarga da rede de baixa-tensão, utilização de equipamentos fora do padrão para a região, uma série de fatores precisam ser revistos para que a cidade não padeça, frequentemente, de queda de energia. A questão industrial é ainda pior, pois fábricas dependem de uma grande capacidade de fornecimento da concessionária, algo inviável nos dias de hoje, já que a Enel não consegue fornecer a energia sequer para o CEPT de Itaipuaçu e para o CECOP (Centro de Comércio Popular), ambos funcionando com geradores.

 
 
 
 
 
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