Suspeito de matar pedreiro em Maricá é preso novamente; entenda!
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Nesta quinta-feira (6), Elenício Gomes da Silva foi preso novamente sob suspeita de assassinar Eliezer dos Santos, crime ocorrido em dezembro de 2024, em Maricá. A prisão foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) no inquérito que apura o homicídio, após a apresentação de uma denúncia formal. O suspeito compareceu à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), acompanhado de seu advogado.
A nova ordem de prisão preventiva foi expedida na quarta-feira (5), revertendo a decisão anterior que havia concedido liberdade ao investigado no fim de janeiro de 2025.
O advogado de Elenício, Marcello Ramalho, afirmou que seu cliente se declara inocente e que optou por se entregar para demonstrar que não pretende fugir da Justiça.
“Ele está se apresentando, ele se declara inocente e está ajudando a Justiça ao se apresentar, demonstrando que a intenção dele não é se furtar da aplicação da lei penal”, afirmou Ramalho.
A defesa informou que vai impetrar um novo pedido de habeas corpus para revogar a prisão. “O que a gente espera no habeas corpus que vai ser ajuizado hoje é que seja novamente essa liminar deferida, e venha o Elenicio ser solto novamente”, disse o advogado.
Ramalho também criticou a decisão judicial que determinou a nova prisão, alegando falta de fundamentação.
“Toda decisão judicial que segrega a liberdade da pessoa tem que ser motivada e fundamentada. O que não aconteceu no caso dessas decisões que os desembargadores, por bem, revogaram. A decisão carece de fundamentação idônea e, de igual modo, essa que decretou a prisão dele ontem também carece de fundamentação”, completou.
Entenda o caso
Elenício Gomes da Silva e o policial militar Douglas da Silva foram presos em flagrante no dia 10 de dezembro de 2024, suspeitos de envolvimento na morte de Eliezer dos Santos e na ocultação do seu corpo na restinga de Maricá. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
Segundo a Polícia Civil, os três homens se conheciam e trabalhavam juntos há cerca de 15 anos. Eliezer e Elenício haviam sido contratados pelo PM Douglas para realizar uma obra em sua casa. No dia do crime, eles estavam reunidos e consumiram bebidas alcoólicas. Em determinado momento, Elenício teria disparado contra Eliezer, que morreu na hora.
As investigações apontam que, após o homicídio, Douglas orientou Elenício a transportar o corpo da vítima em um carro até a restinga de Maricá e atear fogo. A Delegacia de Homicídios foi acionada e prendeu os dois em flagrante.