Maricá: Educação poderá ter paralização de 24 horas; entenda!
O Sindicato dos Profissionais em Educação de Maricá (Sineduc) convocou uma paralisação de 24 horas para o dia 19 de fevereiro. A mobilização tem como objetivo reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e outras pautas urgentes para a categoria.
A programação do dia inclui um ato público às 9h30 na Praça Conselheiro Macedo Soares, conhecida como Praça do Turismo, no Centro, seguido de uma passeata até a Prefeitura Municipal às 10h. No período da tarde, às 14h, será realizada uma assembleia para debater as principais demandas da categoria.
Pautas da Mobilização:
Dentre as pautas da categoria estão o reajuste salarial acima da inflação; retomada do pagamento do Auxílio Alimentação para todos (o benefício foi recentemente restrito para servidores que ganham até cinco salários mínimos); a revisão da forma de pagamento do auxílio transporte; a ampliação da carga horária do Professor Docente I de 15h para 18h para garantir o cumprimento do planejamento pedagógico; a retomada do debate sobre o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS); a imediata convocação dos concursados; o plano de construção de novas escolas e renovação da infraestrutura das unidades existentes; a equiparação salarial entre todos os professores, incluindo Docentes I, Docentes II, Operadores de Ensino (Ops), Orientadores Educacionais (Oes) e Inspetores Escolares; a realização de concurso público para cargos da educação não contemplados no último certame; a redução do número de alunos por turma, visando o fim da superlotação das salas de aula; a inclusão dos profissionais de apoio no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação; a mudança da estrutura de avaliação escolar, passando do sistema bimestral para trimestral e reduzindo a quantidade de instrumentos avaliativos; o fim do fracionamento das disciplinas de Português e Matemática e a eleição direta para diretores escolares, substituindo o atual modelo de consulta pública.
Com o lema “Governo bom não ataca educação” e “Escola não é depósito!”, a mobilização busca pressionar a gestão municipal a atender as demandas dos profissionais da educação. O sindicato reforça a importância da participação de toda a categoria para fortalecer a luta por melhores condições de trabalho e ensino na cidade.
Vale destacar que houve uma recente troca no comando da Secretaria de Educação, saindo Marcio Jardim e assumindo Rodrigo Moura, que ocupava o cargo subsecretário de Educação e que é professor da rede municipal há cerca de 20 anos e sabe dos problemas que a rede enfrenta.