Maricá: Somar deve trocar de comando pela primeira vez na gestão Quaquá

A crise que se instalou na gestão pública de Maricá, marcada pela ausência do prefeito, tem se mostrado difícil de contornar. Uma grande mudança no comando de importantes secretarias e autarquias é esperada, já que, em apenas cinco meses de governo, a cidade parece ter regredido e se encontra em estado de abandono.
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Mesmo com a entrada de mais de R$ 1 bilhão em royalties do petróleo, Maricá enfrenta uma crise de credibilidade. A população não tem suas demandas atendidas e assiste, à distância, a gestão municipal divulgar uma visão utópica da cidade, com mais de dez megaprojetos assinados por Oscar Niemeyer, além de promessas como VLTs, teleféricos, roda-gigante e outras ideias que parecem distantes da realidade.
Uma das principais mudanças deve ocorrer na Somar, autarquia responsável por obras públicas e conservação urbana, que tem orçamento superior a R$ 900 milhões para 2025. O arquiteto Francisco Lameira deve deixar o cargo, dando lugar ao atual diretor administrativo Paulo Guilherme Lopes de Araújo, o Paulinho.
Paulo Araújo é advogado, já exerceu cargos como o de subsecretário de Administração de Maricá entre 2019 e 2023. Ocupou, ainda, a Gerência de Contratos de Serviços de Comunicação da EBC (Empresa brasileira de comunicação) e a Coordenação de suprimentos e logística da Embratur.
Além da Somar, outras trocas também estão previstas: na Codemar com a saída de Hamilton Lacerda para o Celso Pansera assumir, na Secretaria de Cultura, Sady Bianchin deve sair para dar lugar à vereadora Andrea Cunha; também devem ocorrer mudanças na Secretaria de Assuntos Religiosos, na Secretaria de Agricultura e com a criação da nova Secretaria de Justiça e Cidadania, além da Companhia de Cultura e Turismo (CTMAR).