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Saúde em crise: Hospital de Maricá registra superlotação no atendimento

A saúde de Maricá sofre, há anos, com a defasagem no atendimento ao público. Quando não se investe na atenção básica, com o fortalecimento dos postos de saúde com servidores concursados, infraestrutura e medicamentos, ocorre a superlotação dos atendimentos de emergência e urgência.

Esta segunda-feira (19/05) foi um dos dias onde tanto a UPA de Inoã quando o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro, registraram superlotação. “Estou há três horas no Conde (Modesto Leal) aguardando atendimento, já chamaram 40 pessoas e ainda estou na recepção.” Comentou uma das dezenas de pacientes que entraram em contato com o Maricá Info para relatar o problema.

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O vereador Chiquinho (PL) esteve no local para apurar as denúncias e conferiu que todos os médicos da escala estavam atendendo. “O hospital está lotado! Por quê? Porque faltam médicos nos postos de saúde! Sem atendimento básico, a população não tem para onde correr e o hospital, que já é pequeno e recebe também pessoas dos municípios vizinhos, fica sobrecarregado.” Comentou.

A UPA de Inoã também registrou superlotação e atraso no atendimento. Vale destacar que Ponta Negra, importante distrito de Maricá, não possui sequer um ponto para atendimento emergencial e o Hospital Che Guevara funciona apenas por encaminhamento e para trauma, ou seja, não há atendimento de portas abertas, o que faz com que a rede de saúde, que é pequena, fique sobrecarregada.

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