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Inverno em Maricá tem visita VIP: pinguim aparece na praia de Itaipuaçu

A terça-feira (8) reservou uma cena pra lá de inusitada para quem caminhava cedo pelas praias de Maricá: pinguins na areia! Um exemplar da espécie foi visto ainda vivo na Praia de Itaipuaçu, encantando banhistas e moradores que não esperavam dar de cara com um visitante tão peculiar. Já em Cordeirinho, a surpresa teve um tom mais triste — dois pinguins foram encontrados mortos, um próximo à Rua 107 e outro nas imediações da Rua Maria Isabel Pinto.

Para muitos, encontrar um pinguim no litoral fluminense parece coisa de filme, mas a visita dessas aves ao Sudeste brasileiro é mais comum do que se imagina. Entre junho e setembro, as correntes marítimas frias, aliadas às frentes frias típicas da estação, trazem consigo filhotes de Pinguins-de-Magalhães (espécie originária da Patagônia, entre Argentina e Chile). A jornada é longa e, apesar de buscarem alimento e águas mais quentinhas, alguns não resistem ao desgaste físico.

Ainda não se sabe ao certo o que levou os dois pinguins de Cordeirinho à morte, mas especialistas explicam que muitos acabam chegando debilitados, exaustos ou doentes, vítimas do cansaço e das mudanças bruscas de temperatura.

Se a curiosidade bater à porta (ou à areia) e você topar com um pinguim, vale lembrar: nada de tentar colocá-lo de volta no mar. A recomendação é não tocar no animal, deixá-lo em local calmo e sombreado, sem molhá-lo, e acionar imediatamente os órgãos responsáveis, como o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) ou o Corpo de Bombeiros. Já em caso de pinguins mortos, a notificação também é essencial para que seja feito o recolhimento e exames que ajudem a entender o que aconteceu.

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