Vereador Chiquinho fiscaliza CRAS do Centro e denuncia atendimento limitado em meio a cortes no programa Bolsa Mumbuca

O vereador Chiquinho (PL) realizou, nesta semana, uma fiscalização no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do Centro de Maricá para apurar denúncias de moradores que enfrentam dificuldades para serem atendidos na unidade. Segundo relatos, o local estaria distribuindo apenas 15 senhas pela manhã e outras 15 à tarde, o que tem gerado filas e frustração entre os cidadãos.

“Tem mais de 180, 200 pessoas que vão lá e têm que voltar para ir outro dia. As pessoas precisam pegar o papel para fazer o recadastramento, mas não conseguem ser atendidas. É isso que está acontecendo com a maioria. Só atende 15 pela manhã e 15 pela tarde”, criticou o vereador.

A visita ocorre em meio ao corte de cerca de 15 mil beneficiários do Programa Renda Básica de Cidadania (RBC), mais conhecido como Bolsa Mumbuca, que é gerido pela Prefeitura de Maricá. Grande parte dos cancelamentos ocorre por desatualização no Cadastro Único (CadÚnico), base usada para definir a elegibilidade dos beneficiários — e que é de responsabilidade do CRAS.

Moradores relatam que, mesmo chegando cedo, não conseguem atendimento, o que dificulta a regularização cadastral e, consequentemente, o retorno ao programa de transferência de renda.

Vale destacar que, de acordo com a Prefeitura de Maricá, não há abertura de novas inscrições para o programa RBC no momento. Os beneficiários com o status “cancelado” no sistema não devem procurar o CRAS nem a sede da Secretaria de Economia Solidária. Somente quem está com o benefício “bloqueado” pode resolver a situação mediante atualização do CadÚnico nas unidades do CRAS.

O vereador informou que levará a situação ao plenário da Câmara e vai cobrar providências para garantir o direito ao atendimento digno à população mais vulnerável da cidade.

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