Maricá: Governo Quaquá tem mais de 50% de reprovação nos primeiros 8 meses, aponta pesquisa do Iguape
Uma pesquisa realizada nos dias 5, 6 e 7 de setembro de 2025 com 620 eleitores de Maricá mostra como a população avalia o governo do prefeito Washington Quaquá (PT) e aponta possíveis cenários para as eleições municipais de 2028, mesmo que distante do pleito. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Iguape.
De acordo com o levantamento, 41,1% dos entrevistados disseram aprovar os oito primeiros meses da atual gestão, enquanto 51,6% reprovam. Quando perguntados de forma direta se aprovam ou desaprovam, 38,2% responderam que aprovam, contra 49,4% que desaprovam. Outros 12,4% não souberam ou preferiram não responder.
Os pontos mais criticados do governo Quaquá foram Saúde (33,7%), Saneamento Básico (9,8%) e Segurança (8,9%). Entre as áreas mais bem avaliadas da administração municipal estão Educação (14,7%), Infraestrutura Urbana (5,6%) e Cultura e Lazer (3,7%).
Quaquá vem apostando numa mudança da economia da cidade, atualmente dependente dos royalties de petróleo, para uma economia baseada no turismo e agroindústria, porém a cidade vive desafios no presente que não permitem a espera de uma solução a longo prazo. Grande obras foram anunciadas, mas nenhuma sequer foi iniciada até então, mesmo passados 8 meses do início do terceiro mandato do prefeito. Um dos pontos que leva a essa reprovação do governo nos primeiros oito meses são os cortes em benefícios como Renda Básica de Cidadania (Bolsa Mumbuca) e o extinto PPT (Programa de Proteção do Trabalhador).
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Intenção de voto para prefeito
Se a eleição para escolha do prefeito de Maricá fosse hoje, o vereador Ricardinho Netuno lideraria com 31% das intenções de voto, seguido pelo prefeito Washington Quaquá, com 20,6%, e pelo ex-vice-prefeito Diego Zeidan, com 10,8%. Votos nulos e brancos somam 4%, e 33,5% dos eleitores não souberam ou não quiseram responder.
Metodologia
Foram entrevistados 620 eleitores com 16 anos ou mais, sendo 300 homens e 320 mulheres. A amostra foi definida em dois estágios, com seleção proporcional por setores censitários e, em seguida, por cotas de sexo e idade. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
