Maricá: PL faz mais de 27 mil votos pra prefeito e elege dois vereadores
Pela primeira vez disputando a prefeitura de Maricá, o Partido Liberal, atual sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu uma quantidade expressiva de votos, com 27.775 votos, o que representou 22,30% dos votos válidos.
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A chapa era composta por Fabinho Sapo como prefeito e Luana Gouvêa como vice-prefeita. Ambos fizeram uma campanha nas ruas, mas com uma estrutura pequena, tendo recebido apenas R$500 mil do Partido Liberal, enquanto o prefeito eleito Quaquá, do PT, recebeu R$2.2 milhões e teve como cabo eleitoral o atual prefeito Fabiano Horta, cujo governo usufrui de grande aprovação popular.
Fabinho Sapo, candidato do PL, foi às ruas. Apesar de não ser conhecido por toda a cidade, já que não exercia qualquer cargo eletivo e por ter sido escolhido faltando poucas semanas para a campanha eleitoral, Sapo conseguiu representar o partido e foi bem votado, principalmente devido à rejeição do candidato Quaquá, conhecido por seus posicionamentos à esquerda.
Ricardinho Netuno multiplica votação
O único vereador de oposição de Maricá, Ricardinho Netuno, mais do que triplicou sua votação, passando de 1.647 votos em 2020, quando foi reeleito pela primeira vez, para 6.152 votos. “O trabalho não pára.” Comentou Netuno, que foi às ruas na segunda-feira (07) para agradecer aos eleitores pela expressiva votação. A votação de Ricardo puxou a legenda e fez com que o segundo mais votado da sigla fosse puxado. Chiquinho (PL), que já foi presidente da Câmara de Vereadores, voltará para o legislativo em 2025. Ele teve 1.260 votos.
Lembrando que Ricardinho Netuno era, até poucos semanas antes do início da campanha eleitoral, o pré-candidato a prefeito pelo PL. Caso não tivesse sido retirado da disputa pelo executivo, Ricardinho Netuno certamente incomodaria, fazendo Quaquá sair de casa para buscar votos na rua.
