Tráfico de drogas controla serviço de internet em conjunto habitacional do ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Maricá

A atuação do tráfico de drogas estaria interferindo diretamente na prestação de serviços de internet no conjunto habitacional “Minha Casa Minha Vida”, em Itaipuaçu. Segundo informações, empresas legalizadas foram forçadas a deixar o local após ameaças feitas por membros da facção criminosa que atua na região.
Com a saída das prestadoras autorizadas, o serviço de internet teria passado a ser controlado pelos próprios criminosos, que estariam cobrando uma mensalidade fixa de R$ 90 dos moradores. Há relatos de que representantes de empresas regulares foram ameaçados de morte ao tentarem retomar a operação no interior do residencial.
A situação evidencia a ausência do poder público e a dificuldade de acesso a serviços básicos com segurança. A substituição de prestadores autorizados por uma rede informal controlada por criminosos acende o alerta sobre a presença de facções em empreendimentos habitacionais do programa federal.
Em nota enviada ao Maricá Info, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou:
“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que policiais militares do 12ºBPM realizam o policiamento em Maricá diuturnamente intensificando as abordagens e revistas nas regiões previamente estabelecidas pelo comando da unidade.
O patrulhamento tem como objetivo ampliar a presença ostensiva da Polícia Militar em áreas estratégicas, visando à prevenção de delitos, à garantia da segurança da população local e ao apoio às ações de inteligência da corporação.
O policiamento é realizado por equipes a pé, em viaturas e com apoio de motocicletas, em pontos sensíveis identificados por dados estatísticos de criminalidade e demandas da população junto ao serviço 190.
A Corporação também realiza operações, como parte das ações regulares do planejamento operacional da Polícia Militar para a cidade, que conta ainda com apoio de rondas noturnas e incursões pontuais, conforme a necessidade.
Denúncias podem ser feitas, de forma anônima, ao Disque Denúncia (2253-1177) ou à Central 190.”