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Fabiano Horta defende construção de novo projeto político para o Estado do Rio em 2026

Durante um encontro com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e lideranças políticas da Região dos Lagos, o ex-prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), defendeu a formação de um novo projeto político para o Estado do Rio de Janeiro com foco nas eleições de 2026. O evento faz parte de uma articulação suprapartidária que busca viabilizar uma candidatura ao Palácio Guanabara. Embora ainda não tenha assumido publicamente, Paes vem ampliando sua base e se posicionando como possível candidato, diante de um cenário que pode ter como um de seus principais adversários o atual presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil).

Em sua fala, Horta alertou que o pleito de 2026 será um divisor de águas para o futuro do estado. “A eleição de 2026 para o Rio é, de fato, uma linha limite para decidir o futuro do estado. Não é só mais uma eleição”, afirmou. Para ele, há um esvaziamento institucional que compromete a capacidade do Estado de cumprir seu papel como indutor de desenvolvimento e justiça social.

“Estamos vivendo uma crise de natureza institucional, onde o Estado tem sido capturado por interesses privados. Isso coage as pessoas e as coloca em uma zona de inércia”, destacou, apontando a urgência de um novo pacto político com a sociedade fluminense.

O ex-prefeito de Maricá, que governou a cidade entre 2017 e 2024, tem sido citado como possível nome para compor uma eventual chapa com Eduardo Paes. Recentemente, o atual prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), declarou publicamente sua defesa da indicação de Horta para o cargo de vice-governador em uma possível aliança entre o PT e o PSD nas eleições de 2026.

Fabiano reforçou que não se trata apenas de um projeto de poder, mas de reconstrução do Estado. “Temos um chamado geracional pelo Estado do Rio de Janeiro. Precisamos decidir se queremos um Estado que vai passar mais 20 anos nessa situação ou se vamos refundá-lo a partir de novas lideranças, de um novo pacto com os poderes e com a sociedade.”

Ele destacou o papel central de Eduardo Paes nesse processo, mas alertou para a necessidade de articulação ampla: “O Eduardo não vai carregar sozinho essa responsabilidade, mas terá o papel de liderar um projeto que dialogue com o Legislativo, o Judiciário e com as diferentes realidades do estado.”

Ao final do discurso, Horta fez um apelo simbólico por um Rio de Janeiro que una desenvolvimento, paz e identidade cultural. “Queremos um estado economicamente vital, com o brilho do carnaval durante todo o ano, com alegria, harmonia, Flamengo e Botafogo no domingo… Mas para isso precisamos enfrentar essa crise com coragem. Crise também é lugar de mudar destino.”

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