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Moradores de Maricá fazem doação de bicicletas para a PM

Moradores de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, compraram quatro bicicletas e doaram para a 4ª Cia do 12º Batalhão de Polícia Militar, que atua na cidade. Cada bike custou R$ 1.240 e o custo foi dividido entre seis moradores da cidade. A loja entrou na ação e vendeu as peças por preço de custo e ainda fez algumas adaptações. Uma equipe foi montada para atuar exclusivamente no patrulhamento de ciclístico.

"O serviço voltará nesta sexta-feira (18). O patrulhamento será no entorno da Lagoa de Araçatiba até o Centro. Chegamos a iniciar esse serviço na semana passada, mas a chuva interrompeu. As bicicletas foram adaptadas com bancos maiores, para-lamas, luzes para patrulhamento noturno e guidão mais alto", comentou o comandante do policiamento ostensivo em Maricá, capitão Marcelo Barreto, que tirou R$ 300 do próprio bolso para a compra de bermudas e camisas para os PM's ciclistas.

O advogado e subsecretário do Governo do Estado, Sebastião Rodrigues foi um dos que participaram da compra das bicicletas. Ele disse que a ideia do grupo foi colocar em prática um projeto apresentado pelo comandante do destacamento.
"Ele nos apresentou a vontade de colocar prática aqui na cidade um serviço que já existe em outras cidades, mas não tinha recursos para isso. Cada um contribuiu com um pouquinho e conseguimos comprar as bicicletas. Fomos até a loja e procuramos o dono, que vendeu as bicicletas a preço de custo e ainda fez melhorias. É muito fácil criticar e não fazer nada. Nós optamos por ajudar com algo que vai retornar para nós, que é a segurança", explicou.

O engenheiro civil Mauro Peçanha mora em Niterói, mas possui parentes em Maricá. Ele também contribuiu com a compra das bicicletas. Segundo ele, por preocupação com a segurança dos familiares que utilizam a lagoa na prática de atividade física.
"Tenho parentes em Maricá e vi que o novo comandante queria implantar o novo serviço na cidade. Então reunimos comerciantes para fazer a doação das bicicletas. Nós acreditamos nesse novo projeto. Moro em Niterói e aqui funciona esse serviço, mas a polícia não tinha recursos para colocar esse serviço em prática em Maricá. O efetivo é pequeno, tem dificuldades. Se cada um fizer um pouquinho pode contribuir também", comentou.

Do G1.

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