Deputados Poubel e Gustavo Schmidt, ambos do PSL, quase brigam durante sessão da Alerj
Apesar de serem do mesmo partido, o PSL de Jair Bolsonaro, Filippe Poubel e Gustavo Schmidt quase chegaram às vias de fato nesta terça-feira. Durante uma discussão sobre a votação que elegeu André Ceciliano (PT) presidente da Assembleia Legislativa, Poubel, que estava sentado, levantou-se e, de forma enérgica, foi em direção a Schmidt. Outros parlamentares tiveram que intervir e segurar Poubel para evitar o início de uma briga física. No meio da ação, um café chegou a entornar e molhar documentos da deputada Alana Passos (PSL).
A elevação de testosterona ocorreu no gabinete do deputado Coronel Salema (PSL), no terceiro andar do prédio anexo da Alerj. Procurados, Poubel e Schmidt confirmaram a discussão, mas minimizaram o fato:
“Foi uma discussão acalorada. Levantei e me impus, mas não houve briga física. São discussões normais em um partido. Já está tudo resolvido” disse Poubel.
“Houve um desententimento, a temperatura aumentou, mas nada tão grave. A questão já foi contornada” afirmou Schmidt.
O desentendimento foi provocado pela votação que elegeu André Ceciliano presidente da Casa no sábado (2). Poubel, que votou contra o petista, afirmara horas antes, em um grupo do PSL no WhatsApp, que iria se abster na votação. Na hora de registrar o voto, porém, foi contra a candidatura de Ceciliano. O princípio de briga ocorreu quando Schmidt criticou Poubel pela mudança de postura.
Procurado pelo GLOBO na segunda-feira, Poubel afirmou que, quando escreveu a mensagem no grupo, não sabia que era possível votar “não” na chapa de Ceciliano.
“Quando escrevi aquela mensagem, para mim só podia votar “sim” ou “abstenção”. Depois vi com a deputada Alana Passos que era possível votar “não”. Não poderia nunca votar no PT, já que sempre combati o PT na minha cidade (Maricá).
Poubel foi funcionário do governo do PT em Maricá em 2010. ele e a mãe. está no diario oficial do munuicipio da época