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Secretário de saúde diz que uma morte por dia no hospital é normal

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Os óbitos registrados no Hospital Municipal de Maricá sempre são postados na mídia local como alarmantes devido ao número exagerado. Aplica-se uma estatística (não oficial) de pelo menos um óbito por dia no Conde Modesto Leal, desde que o governo de Quaquá assumiu a prefeitura. O secretário de Saúde, Carlos Alberto Malta Carpi, disse em entrevista ao jornal Enter que não tem os números oficiais, mas admite que o número chega perto disso. No entanto, ele considera que as mortes no hospital estão dentro de uma estatística padrão com base no número populacional.
“Num município do tamanho de Maricá deve ter mais que um óbito por dia por causa do tamanho da população, porque essa população vai envelhecer e vai morrer. Se você for numa cidade menorzinha, o número de óbito será menor, porque a população é menor. O percentual de óbitos no CTI é muito maior que na enfermaria”, justifica ele ao jornal Enter.
Malta Carpi considera um exagero quando a mídia local ou os críticos nomeiam o hospital como “Portal da Morte”. 
“Nós temos óbitos em Maricá normais. Temos uma equipe médica que acompanha as causas daquela morte e por que ela aconteceu. O SUS exige isso, para informar óbitos que não deveríamos ter”, contou ele.
Malta Carpi é natural da cidade de Itaperuna, onde já foi secretário de Saúde por seis anos e também onde sua família reside. Ele veio para Maricá assumir a pasta por uma indicação do deputado federal Chico D’Angelo (PT/RJ), para resolver questões pontuais na Saúde e vai permanecer até quando o prefeito quiser.
Unidades de saúde
Ele concorda com a crítica da deputada estadual Janira Rocha (PSOL/RJ) que fez um relatório repleto de deficiências físicas nas unidades de saúde de Maricá. A visita da deputada foi no dia 26 de maio, aniversário da cidade. Malta Carpi diz que essa deficiência física no hospital municipal e postos de saúde se arrasta ao longo de 20 anos por conta de “gestões pouco cuidadas”.
Segundo ele, o programa de saúde do governo de Quaquá visa a mudança de toda a estrutura física das unidades de saúde. Postos de saúde estão sendo reformados e existe a previsão de se instalar mais 18 postos de saúde da família.
“Ele (prefeito) já pediu através do Ministério da Saúde (verba do PAC) a construção de cinco UBS, cada uma delas tem três postos de saúde dentro delas, então, são 15 novos PSF e mais três a serem construídos imediatamente porque os recursos já estão aprovados. Total de 18. Maricá tem hoje 21 unidades de atenção básica, sendo 15 de PSF. Então, vale dizer que nós mais do que dobramos a população coberta por PSF”, contou Malta Carpi.

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